Dados do Ministério da Saúde (MS) mostram que o número de mortes por câncer no colo do útero, no Amazonas, cresceu 50% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017. Só neste ano os cânceres levaram a 394 internações e a morte de 62 mulheres.
Da redação
No mês da campanha ‘Outubro Rosa’, de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero, a Comissão de Defesa e Proteção dos Direitos da Mulher da Câmara Municipal de Manaus (Comdpdm), realizou Tribuna Popular para reforçar as recomendações do Ministério da Saúde (MS) para o rastreamento e o diagnóstico precoce das duas doenças que mais matam mulheres no mundo.
Dados do Ministério da Saúde (MS) mostram que o número de mortes por câncer no colo do útero, no Amazonas, cresceu 50% no primeiro semestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2017. Só neste ano os cânceres levaram a 394 internações e a morte de 62 mulheres.
Para tratar sobre o assunto com os vereadores, a presidente da Comissão, Professora Jacqueline (PHS) convidou para tratar sobre o assunto com os vereadores a enfermeira a Rita de Cássia Castro Jesus, chefe do Núcleo de Saúde da Mulher do município de Manaus, que chamou atenção para importância do poder publico ampliar a oferta de exames preventivos e investir no rastreamento dos casos da doença.
Segundo ela, esse é o caminho para garantir o diagnóstico na fase inicial tanto do câncer de mana quanto do câncer de colo de útero. “A realização de exames numa fase inicial pode ser encarada como uma medida preventiva, e reduz as chances de uma complicação ou morte”, afirmou.
Em relação ao câncer de mana, a enfermeira explicou que o autoexame da mama permite que as mulheres estejam atentas a possíveis alterações que possam surgir na mama. Entretanto, segundo ela, as mulheres não podem esquecer que o principal exame para diagnosticar o câncer de mama é a mamografia. “Precisamos conhecer o nosso corpo. Os parceiros também precisam alertar as suas companheiras se identificarem algo de diferente em suas mamas. Se alguma irregularidade for identificada é preciso procurar ajuda médica para fazer os exames necessários”, recomenda.
Rita de Cássia explica ainda que, o exame é feito com prescrição médica e recomendado para as mulheres acima de 40 anos, que podem obter
informações nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). De acordo com ela, o tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico.
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