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Por investir na educação, empresário ganha título de Cidadão do Amazonas na Assembleia

A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) foi a autora da propositura da homenagem ao carismático coreano, que se vê como mais um “Raimundo Nonato” no Brasil.

Da Redação 

O investimento na educação foi a principal justificativa para a Assembleia Legislativa conceder o título de Cidadão do Amazonas ao empresário Sung Un Song, presidente da Digitron – empresa com sede no Polo Industrial de Manaus – e mantenedor da Fundação Matias Machline.

A deputada estadual Alessandra Campêlo (MDB) foi a autora da propositura da homenagem ao carismático coreano, que se vê como mais um “Raimundo Nonato” no Brasil. Também participaram da solenidade os deputados Serafim Corrêa (PSB), José Ricardo Wendling (PT) e Luiz Castro (Rede Sustentabilidade).

Em seu discurso, a deputada Alessandra destacou a contribuição que a empresa Digitron o próprio Song dão ao Estado com a geração de empregos e, principalmente, e com a educação dos jovens na Fundação Matias Machline.

“Só pelo fato de a Digitron gerar tantos empregos aqui no Estado, o senhor já seria merecedor desse título. Mas pelo fato de a Fundação Matias Machline existir, crescer, ser mais moderna, isso faz um bem enorme para a nossa população, para os nossos jovens”, disse Alessandra ao justificar a homenagem do Poder Legislativo.

Diante de um público de mais de quinhentas pessoas, entre estudantes, professores, colaboradores, familiares e amigos, Song destacou o papel transformador da educação na vida dos jovens. Ele também discursou sobre a importância das empresas também investirem em projetos sociais.

“A sensação que eu tenho é que nós não estamos sozinhos. Esse sentido humanitário, esse sentido da valorização da educação, a transformação social do nosso Brasil baseada na educação é uma realidade, esse é o caminho. Eu fico muito agradecido que esse caminho não é só um caminho meu, da Digitron, da Fundação (Matias Machline). Acho que todos nós compartilhamos desse caminho e isso aqui é uma prova de que todos nós acreditamos nisso, acreditamos na nossa juventude. O futuro da Nação está na juventude, está nos brasileiros de 14, 15, 20 anos que vão se tornar cidadãos atuantes, esse é o futuro”, disse Song.

O ilustre homenageado arrancou risos do público presente no plenário Ruy Araújo quando revelou seu nome na versão brasileira.

“Eu fico muito agradecido e honrado pelo título de Cidadão Amazonense. Eu nunca me vi Sung Un Song, essa é a grande verdade. Sempre quando eu me olho eu não vejo um Sung Un Song, o que vejo dentro de mim é um Raimundo Nonato, é o que me identifica”, concluiu o coreano mais amazonense que existe.

Histórico do homenageado

Song Un Song nasceu no dia 5 de janeiro de 1962 na Coreia do Sul. Migrou para o Brasil com dois anos de idade, em 1964. Tem oito irmãos, é casado e pai de três filhos.

Durante toda sua vida estudou em escola pública. Graduou-se em Engenharia Elétrica, modalidade Eletrônica Digital, pela Universidade de São Paulo (Poli-USP) em 1984, aos 22 anos.

Trabalhou de 1985 a 1987 como projetista da Hardwarena SID Informática, sendo responsável pelo projeto do microcomputador PC-XT SID-502 de 10Mhz, na época foi o computador pessoal mais rápido do mundo. A SID foi uma empresa do Grupo Sharp, onde conheceu o senhor Matias Machline e o projeto da Fundação Matias Machline.

Iniciou a carreira na Digitron em 1987 como Gerente de Desenvolvimento e após ter passado por várias áreas da empresa e cargos de gerência chegou à diretoria em 2001. Assumiu a presidência como CEO em 2003.

Em 1995, tomou a importante decisão de transferir a planta industrial da Região Sudeste para a Zona Franca de Manaus, tendo como objetivo o desenvolvimento sócio-econômico da região. Em 2016, iniciou os trabalhos sociais assumindo o papel de Mantenedor da Fundação Matias Machline e em 2017 a presidência do Conselho.

Foto: Divulgação 

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