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Polícia prende 3º envolvido em sequestro de bancários e investiga participação de gerente

A polícia foi acionada pelo setor de segurança da Caixa Econômica Federal.
Foto: Divulgação

O Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros) prendeu o terceiro envolvido no sequestro de um casal de bancários, que ocorreu na segunda-feira passada, dia 9, em Campo Grande. Ele estava escondido no bairro Nova Lima e foi reconhecido pelas vítimas.A polícia foi acionada pelo setor de segurança da Caixa Econômica Federal. Em ação rápida, o Garras encontrou o casal em um cativeiro e o primeiro dos bandidos, que usava um simulacro de arma de fogo. Segundo o delegado Fábio Peró, o suspeito revelou o nome de um comparsa, que foi preso no bairro Santa Mônica. O terceiro envolvido foi localizado dois dias depois, no Nova Lima.

“[A vítima] acabou revelando que um dos autores havia aberto uma conta na agência em que ele trabalhava, cerca de um mês antes. Foi feito esse levantamento, confirmado a autenticidade da documentação. O gerente confirmou que realmente esse segundo envolvido era um dos atores do sequestro. Também mostramos essa fotografia para esse primeiro autor preso, que também confirmou”, detalha Peró.

Na sequência, o delegado Pedro Cunha assumiu as investigações, que levam a crer que os autores, todos de Campo Grande, possuem ligação com quadrilha especializada no ‘cangaço digital’, com ramificações em São Paulo. A principal característica desse tipo de roubo é a captura de identidade digital de bancários para realizar transferências para contas dos envolvidos.

 

“Durante a prisão em flagrante dos dois primeiros envolvidos, desde já eles trouxeram algumas informações a respeito da empreitada criminosa. Depois foi requerido ao Judiciário a quebra do sigilo telefônico, para que a gente pudesse ter mais informações também, mas desde já a gente conseguiu levantar informações de um terceiro envolvido na extorsão mediante sequestro. Que seria uma espécie de intermediário de ponte com uma quadrilha de São Paulo e que estaria também participando dessa extorsão mediante sequestro”, explica.

 

“Com isso, com essas informações, enquanto uma equipe terminava de lavrar, fazer os procedimentos referentes ao flagrante dos dois primeiros envolvidos, imediatamente uma outra equipe passou a realizar a diligência procurando levantar quem seria esse terceiro indivíduo, qualificá-lo, localizá-lo para que a gente pudesse também prender o flagrante. Então essas informações foram imediatamente repassadas por essa equipe, que fez uma escala de revezamento a cada 24 horas, com o objetivo de que não houvesse uma dissolução nas diligências de investigação, e assim a gente pudesse também prender o terceiro envolvido em flagrante. E assim foi feito”, complementa.

Até o momento, o gerente é tratado como vítima da quadrilha. No entanto, o Garras avalia possível participação do bancário em atividades ilícitas. Em uma das linhas de investigação, a polícia quer saber se o bancário chegou a tratar com os envolvidos sobre desvios de dinheiro, mas desistiu quando quiseram que ele entregasse o token, sua identidade digital, para efetuar as fraudes bancárias.

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