A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) prendeu, na zona norte de Manaus, Wendell Nascimento, de 35 anos, suspeito de ameaçar a neta do prefeito da capital, David Almeida. A prisão, efetuada por equipes do 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP) sob coordenação do delegado Ivo Martins, ocorreu após a identificação do indivíduo que teria feito a ameaça em uma rede social.
De acordo com as investigações, a intimidação ocorreu na semana passada, após uma publicação do prefeito David Almeida em que ele aparecia ao lado de sua filha, Fernanda Aryel, segurando a neta. Nos comentários do vídeo, o perfil identificado como @frankwillian.nascimentocosta publicou a mensagem “Queimar essa criança viva”, gerando forte reação e motivando a imediata abertura de um inquérito policial.
A polícia apurou que Wendell Nascimento utilizava o perfil de seu irmão para disseminar mensagens de ódio não somente contra a família do prefeito, mas também contra outras autoridades, incluindo o governador Wilson Lima, o senador Sérgio Moro e o ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele foi localizado em sua residência e detido em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça.
O caso está sendo investigado como ameaça e incitação ao crime. As autoridades policiais também apuram a possível existência de outras publicações e perfis ligados ao suspeito. A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) enfatizou que crimes virtuais e discursos de ódio serão tratados com rigor pelas forças de segurança do estado.
Filha do Prefeito Agradece Atuação da Polícia
Nas redes sociais, a filha do prefeito de Manaus, Aryel Almeida, agradeceu a atuação da Polícia Civil por identificar e prender o suspeito de ameaçar sua filha de morte.
“Crimes como esses, envolvendo seres tão indefesos e vulneráveis quanto nossas crianças não podem passar impunes”, disse Aryel.
A filha do prefeito disse que, como mãe, se solidariza com milhares de outras mulheres que também sofrem diariamente pelos atos de violência contra seus filhos, sejam crianças ou adolescentes.
“Não podemos nos calar! Precisamos denunciar e lutar pela punição dos culpados”, afirmou Aryel Almeida.
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