O senador Plínio Valério (PSDB-AM), em pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (9), comemorou a decisão do Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas em conceder licenciamento para a exploração de potássio no município de Autazes. O senador enfatizou que a decisão aproxima o Brasil da autossuficiência na fabricação de fertilizantes.
Só de potássio, vai produzir 25% do que o Brasil precisa e que importa do Canadá, da Ucrânia. [O Brasil] importa 100% do que precisa. A empresa já investiu R$ 1 bilhão no projeto e planeja investir mais R$ 13 bilhões — disse.
Plínio Valério defendeu que a exploração responsável dos recursos naturais da Amazônia vai impulsionar o desenvolvimento da região, que enfrenta altos índices de pobreza e migração para áreas urbanas. Segundo o parlamentar, a expectativa é uma exploração de longo prazo, com previsão de 23 anos de atividade na região. Ele destacou que a iniciativa trará impactos positivos no mercado de trabalho, com a criação de mais de 1,3 mil empregos diretos e 16 mil indiretos, o que deve mudar a realidade local.
O senador alertou para a ação de “falsos ambientalistas”, que, segundo ele, têm histórico de obstruir o desenvolvimento do país em prol de interesses próprios. Ele também criticou a exploração de recursos naturais por outros países, enquanto “dificultam” o acesso dos brasileiros aos benefícios.
— Esses minerais todos não podemos explorar, nem sequer o potássio podemos explorar, mas a Noruega, que abastece o Fundo Amazônia com dinheiro, explora o petróleo deles lá e o nosso alumínio aqui, em Belém do Pará. A Alemanha, que abastece o Fundo Amazônia, que nos fiscaliza de perto, com as suas ONGs, não nos deixando explorar riquezas minerais, está explorando o seu carvão. Com o Canadá, é a mesma coisa. E os falsos brasileiros, a serviço dos governos internacionais, não nos permitem sequer explorar o nosso petróleo — enfatizou.
Agência Senado
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