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Petrobras: Nova chefe vai a Lula para explorar Foz do Amazonas

Madga Chambriard é entusiasta do projeto, que atualmente está vetado pelo Ibama
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Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados

A engenheira Magda Chambriard, indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para ocupar o cargo de presidente da Petrobras no lugar de Jean Paul Prates, deve ter a exploração de petróleo na Foz do Amazonas como uma de suas missões prioritárias na função. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo em uma reportagem publicada nesta segunda-feira (20).

Segundo o veículo, Magda é defensora do empreendimento. A empresa, por sua vez, tem insistido na exploração mesmo após o Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais e Renováveis (Ibama) sinalizar que não encontra viabilidade no projeto. Para conseguir a liberação, Magda já pediu a Lula que interfira em favor da empreitada.

O primeiro veto do órgão ambiental ao projeto aconteceu em maio de 2023 e, a partir disso, a Petrobras tem buscado reverter a decisão. O Ibama, por sua vez, ainda não deu uma palavra final sobre o caso, mas fez novas exigências à empresa, a última delas foi um estudo sobre o impacto da exploração sobre as comunidades indígenas da região do Oiapoque, no Amapá.

Segundo a Folha, pessoas do governo dizem que o tema não foi discutido com Magda, uma vez que ela ainda não assumiu formalmente o cargo. Em função de reiterados posicionamentos em favor da exploração por parte da indicada por Lula para a Petrobras, há o receio de que a tensão entre a petroleira e a área ambiental do governo aumente.

Foi Magda, quem, em 2013, comandou o leilão do bloco 59 da Foz do Amazonas, então arrematado pela britânica BP, cujo direito a Petrobras herdou anos depois. Na época, Magda era diretora-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Em fevereiro deste ano, ela disse em uma entrevista que era “frustrante” a demora para licenciar a exploração na região.

– Assusta ver que a negativa agora põe em dúvida a capacidade da Petrobras de lidar com uma nova fronteira – disse ela, ao Blog do Desenvolvimento.

No ano passado, em um artigo publicado na revista Brasil Energia, Magda já havia destacado que o bloco em questão foi licitado com aval do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), do qual o Ministério do Meio Ambiente é parte integrante.

 

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