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“Perder ele por causa disso seria um absurdo”; CBF acena descartar Ancelotti na Seleção e razão gera revolta ‘em massa’ nesta 2ª

No Real, comanda os brasileiros Éder Militão, Rodrygo e Vinícius Júnior, que o elogiam frequentemente.
Foto: Divulgação

A eliminação nas quartas de final da Copa do Mundo do Qatar pôs um ponto final na trajetória de Tite à frente da Seleção Brasileira. O treinador já havia avisado que não permaneceria no cargo após o Mundial, por isso já começou a busca pelo sucessor. E a tendência é que o Brasil seja comandado por um estrangeiro para o próximo ciclo.

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Reportagem do UOL Esporte desta segunda-feira (12) indicou o italiano Carlo Ancelotti, atual técnico do Real Madrid, como uma opção estudada pela CBF. A alternativa no técnico de 63 anos veio após o “não” de Pep Guardiola, que renovou com o Manchester City em novembro. A reportagem informa que o comandante merengue se interessou pelo projeto canarinho.

O colega Vitor Sérgio Rodrigues, do portal TNT Sports, foi além e lembrou que Ancelotti quer cumprir seu contrato até o fim com o Real. Ou seja, a CBF precisaria aguardar até junho de 2023 para ter o italiano à frente da Seleção. Nessa hipótese, a entidade teria que apostar em uma espécie de “interino” para comandar o Brasil nos primeiros jogos das Eliminatórias para a Copa de 2026.

Só que o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, rechaçou a possibilidade de um técnico “tampão”, o que pode gerar um grande problema à espera de Ancelotti. Vale reforçar que as duas primeiras rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas acontecem em junho, último mês do italiano no Real. Em março, as datas-Fifa reservarão amistosos.

“Perder a chance de ter o italiano por causa de dois amistosos no início de um novo ciclo seria um absurdo. Seria começar mais uma busca pelo Hexa levando um gol contra”, opinou Rodrigues em sua matéria no TNT Sports.

Ancelotti possui um dos maiores currículos em atividade no futebol mundial. O italiano se sagrou campeão da Champions League em quatro ocasiões, além de ser o único a vencer as cinco principais ligas europeias (Inglaterra, Itália, Espanha, Alemanha e França). No Real, comanda os brasileiros Éder Militão, Rodrygo e Vinícius Júnior, que o elogiam frequentemente.

O técnico já foi campeão com muitos brasileiros em seus clubes, como:

– Dida, Cafu, Serginho e Kaká no Milan;

– Alex e Belletti no Chelsea;

– Thiago Silva, Alex, Maxwell e Lucas Moura no PSG;

– Douglas Costa e Rafinha no Bayern de Munique;

– Militão, Vinicius Júnior, Rodrygo e Casemiro no Real Madrid.

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