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Omar Aziz critica Izalci por adiar votação de isenção do Imposto de Renda

Embate na Comissão de Assuntos Econômicos ocorre após pedido de vista que atrasou projeto de isenção para rendas de até R$ 5 mil
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Brasília — A sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal realizada na última terça-feira (23) foi marcada por um embate entre os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Izalci Lucas (PL-DF), após o pedido de vista de Izalci que adiou a votação do projeto de lei que propõe a isenção do Imposto de Renda (IR) para pessoas com renda mensal de até R$ 5 mil.

Durante a discussão, Aziz criticou duramente a iniciativa do colega, alegando que o parlamentar tem utilizado pedidos de vista de forma recorrente para adiar projetos com impacto social relevante. “Senador, eu não vejo por que protelar mais isso. Isso é para ajudar os trabalhadores. É um projeto que está aqui há seis anos, que todo mundo já conhece”, declarou o senador do PSD.

Parlamentares chegaram a intervir para defender o direito de Izalci de pedir vista e alegaram a necessidade de mais tempo para debater a proposta. Ainda assim, Aziz insistiu na crítica: “O senhor sistematicamente tem pedido vista de projetos que ajudam a população, porque acha que vão beneficiar o governo”, acusou.

O senador amazonense também sugeriu ampliar o limite de isenção para R$ 7,5 mil, argumentando que a faixa atual ainda abarca uma parcela limitada da população. “Por que não também chegar até R$ 7,5 mil? Isso não é um bom salário. É bem menor do que um senador da República ou um deputado federal ganha”, apontou.

Indiretamente, Aziz também mencionou a chamada “PEC da Blindagem”, em discussão no Congresso, ao criticar os privilégios concedidos a parlamentares. “As vantagens que nós temos aqui, as prerrogativas que temos aqui, querem acabar com algumas, mas ao mesmo tempo querem dar mais prerrogativa ainda para parlamentar — é em cima disso [grandes salários]”, afirmou.

O projeto de lei segue agora sem data definida para nova análise, aguardando o retorno do pedido de vista. A proposta é considerada sensível por seu impacto fiscal, mas também por representar uma demanda popular diante da defasagem da tabela do Imposto de Renda.

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