Na semana passada, Kaká afirmou que muitos brasileiros não estavam torcendo para a seleção no Mundial do Catar. Também disse que “vários brasileiros amam o Ronaldo”, mas que ele e outros talentos nacionais são mais respeitados fora do País.
Ronaldo concordou com Kaká. No seu entendimento, o Brasil não valoriza seus ídolos como poderia. “Culturalmente, nós recebemos um tratamento mais especial fora do Brasil do que no próprio Brasil”, opinou.
Ronaldo, Kaká e outros dois pentacampeões, Cafu e Roberto Carlos, assistem às partidas da Copa do Mundo em uma área ultravip, destinada apenas a chefes de Estado, membros do alto escalão da Fifa e ex-jogadores campeões mundiais. É um espaço acima do VIP, trata-se do VVIP. Ele foi criticado por não vibrar com os gols da seleção brasileira como outros ídolos estrangeiros fizeram em relação às suas seleções, sobretudo os argentinos.
“Não sei quem criticou a gente. Estávamos no VVIP, área reservada aos legends, campeões do mundo. Eu vi outros grandes ex-jogadores em camarotes se exaltando muito mais em lugares em que era permitido. Imagina eu, do lado de um chefe de Estado, pulando, tirando a camisa e rodando? Faltou conhecimento dos setores do estádio para quem jogou essa opinião”, justificou.
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