Desta vez, as bombas não caíram sobre a estrutura principal do edifício e sim nas imediações do hospital Al-Quds, no bairro de Tal al-Hawa, no norte de Gaza.
Segundo a Meia Lua Vermelha – organização humanitária palestina que forma parte do Movimento Internacional da Cruz Vermelha – o Al-Quds não só mantém pacientes vítimas de ataques anteriores de Israel como está servido de refúgio para mais de oito mil palestinos que perderam suas casas durante os bombardeios iniciados em 7 de outubro.
Em sua cobertura, o canal Al Jazeera recordou que esse mesmo hospital já havia sido alvo de um ataque aéreo israelense em 2009 que causou a destruição e morte, como aconteceu nesta terça-feira (17/10) com o hospital Al-Ahli, também em Gaza.
A reconstrução do hospital Al-Quds foi realizada entre 2010 e 2013, por iniciativa do governo do Catar, segundo o canal cuja sede também fica no mesmo país árabe.
O governo de Israel ainda não se pronunciou sobre este novo bombardeio. Vale lembrar que, apesar das evidências em contrário, Tel Aviv não assumiu a autoria do ataque al hospital Al-Ahli e afirmou se tratar de uma bomba atirada por integrantes da Jihad Islâmica – que negou essa informação.
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