Da redação
O Ministério Público do Amazonas, por intermédio do Promotor de Justiça do Plantão Criminal neste fim de semana, manifestou-se favorável pela decretação da prisão preventiva de Joelson Ferreira Soares, Charles Sanches Morais e Marcley Moraes de Souza, que confessaram a autoria do latrocínio que resultado na morte do sargento da PM reformado Luís Carlos da Silva, crime ocorrido no dia 19 deste mês, última quarta-feira. O parecer do MPAM foi acatado pela Juíza Plantonista, expedindo os mandados de prisão preventiva na manhã deste sábado (22).
No parecer, o promotor de Justiça ressalta que, além dos indícios suficientes de autoria e materialidade do delito, é real e iminente a possibilidade de fuga dos suspeitos. E ainda, que os três indivíduos já respondem a outros processos em liberdade e, mesmo assim, voltaram a praticar crime de natureza gravíssima, demonstrando o “desprezo pela vida alheia”. O representante do MP alega, também, que outra medida cautelar aplicada diversa da prisão preventiva, não se mostra suficiente para que não voltem a incorrer em novo delito.
O parecer conclui pela necessidade da decretação da preventiva, devido a gravidade do delito cometido, bem como a alta periculosidade dos três indivíduos. Ressalta que, mesmo tendo sido postos em liberdade na audiência de custódia, a medida cautelar não se torna incompatível. Dessa forma, o MPAM deu parecer favorável à prisão preventiva pedida pelo delegado plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Guilherme Antoniazzi.
Texto: Arnoldo Santos – ASCOM MPAM
Envie seu comentário