Nos últimos dias, a defesa do ex-ministro tem informado o Supremo sobre a deterioração do seu estado de saúde. Ele está preso desde o dia 14 de janeiro por suposta omissão nos atos de 8 de janeiro em um batalhão da Polícia Militar no Guará, região administrativa do DF.
Nesta sexta-feira (28), o ministro Roberto Barroso, do STF, rejeitou um pedido de habeas corpus em que a defesa do ex-ministro solicitava a revogação da prisão preventiva. Os advogados disseram respeitar a decisão e que vão recorrer.
Também nesta sexta, a defesa de Torres disse a Moraes que o ex-ministro havia informado à Polícia Federal senhas erradas de acesso ao seu email por “comprometimento cognitivo”, dado seu estado de saúde debilitado.
Em manifestações a Moraes e a Barroso, requerendo a liberdade provisória, a defesa de Torres citou o “delicado estado de saúde” do ex-ministro.
No pedido de habeas corpus, os advogados incluíram dois laudos da psiquiatra que acompanha Torres desde janeiro.
A profissional, que atua na rede pública de saúde do Distrito Federal, diz que o ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) está com “choros intensos e ininterruptos”.
Segundo a psiquiatra Elaine Meira Bida, ele está com assistência médica de forma intensiva e na última semana “apresentou fortes crises de ansiedade, pânico, desespero, angústia, falta de ar, tristeza profunda, acompanhada dos choros”.
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