A notícia de que o modelo Bruno Fernandes Moreira Krupp, de 25 anos, foi acusado por uma jovem, de 21, de tê-la estuprado, em 9 de julho deste ano, levou pelo menos 40 mulheres a relatarem em redes sociais terem sido vítimas de violência sexual pelo rapaz. Ele está preso preventivamente num hospital particular no Méier, Zona Norte do Rio, por atropelar e matar com uma moto o estudante João Gabriel Cardim Guimarães, de 16, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. O adolescente teve a perna esquerda amputada devido ao impacto e não resistiu aos ferimentos horas após dar entrada no Hospital municipal Lourenço Jorge.
As denúncias nas redes sociais foram reveladas pela coluna Retratos da Vida, do Extra. Nesta quarta-feira, dia 3, uma modelo de 28 anos procurou a Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá para se apresentar como testemunha do estupro que aconteceu em julho e ainda esteve na 6a DP (Cidade Nova) para registrar ter sido vítima desse mesmo crime, em setembro de 2016, em Niterói, na Região Metropolitana do estado.
— Passei todos estes anos me sentindo culpada e envergonhada por tudo que aconteceu. Hoje, diante do atropelamento que matou um jovem inocente, me senti na obrigação de expor o crime do qual fui vítima justamente para encorajar outras mulheres a denunciarem, frear esses comportamentos por parte dele e evitar que outras pessoas também passem por situações semelhantes — afirmou a modelo, em entrevista exclusiva ao Extra.
De acordo com a moça, os dois se conheceram por amigos em comum. “Flertamos e, depois de alguns flertes, eu aceitei ir até a casa dele em Niterói pra irmos em uma festa”, escreveu a jovem nas redes sociais. Ao chegar na casa da família de Bruno, ela disse que ele a deixou com dois amigos para irem ao evento, com a justificativa que chegaria mais tarde.
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