Agentes do mercado reduziram de 7,67% para 7,54% a estimativa para a inflação ao fim de 2022, segundo o Boletim Focus, relatório elaborado pelo Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (18/7). A projeção vem sido reajustada para baixo há algum tempo – era de 8,27% há quatro semanas. Já para 2023, a projeção subiu de 5,09% para 5,20%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, voltou a acelerar e atingiu 0,67% em junho. O percentual é maior que o registrado em maio, quando ficou em 0,47%, e também superior ao resultado de junho de 2021 – 0,53%. O IPCA acumula alta de 5,49% no ano e 11,89% em 12 meses.
Para 2022, a meta para o IPCA está em 3,5%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Ou seja, para cumprir a meta estabelecida pelo Banco Central, a inflação poderia ficar entre 2% e 5% neste ano.
Para 2023, a previsão da inflação oficial do país passou de 5,01% para 5,09%.
PIB, dólar e Selic
A projeção para o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma das riquezas produzidas pelo país, também subiu: de 1,59%, na semana passada, para 1,75%.
Para 2023, o mercado mantém previsão de crescimento de 0,50%.
O mercado também manteve a projeção para o dólar, que deverá ficar cotado a R$ 5,13. Para o fim do ano que vem, a expectativa tamém foi mantida em R$ 5,10.
Sobre a taxa básica de juros, a previsão é que a Selic neste ano fique em 13,75%, a mesma da semana passada. Para 2023, a expectativa subiu de 10,50% para 10,75%.
Atualmente, a Selic está em 13,25%, o maior índice desde 2016.
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