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Mercado financeiro: fechamento do mês de janeiro e expectativas para fevereiro de 2025

A posse de Trump e o DeepSeek com certeza mexeram com o mercado global.
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Imagem: Internet.

Leia a entrevista completa:

 

  • Quais setores apresentaram o melhor desempenho na bolsa de valores neste mês? E os piores?

Os melhores desempenhos foram de empresas ligadas ao consumo, como GOL, AZUL, CVC, ASSAÍ e PETZ.

Já o pior setor foi o de frigoríficos, com destaque para JBS, MARFRIG e Minerva, que registraram grandes quedas ao longo do mês.

 

  • Quais foram os principais fatores econômicos e políticos que influenciaram o comportamento do mercado em janeiro?

A posse de Trump e o DeepSeek com certeza mexeram com o mercado global.

 

  • Quais são as expectativas para as taxas de juros ao longo de 2025?

Para o ano de 2025, no Brasil, a expectativa é de que a Selic fique em torno de 15,50% no meio do ano.

No mercado americano houve estabilidade na taxa de juros do FED, o que não agradou ao presidente Donald Trump. No entanto, a tendência é que o FED mantenha uma postura mais conservadora, sem ceder à vontade de Trump, com boas chances de juros mais altos nos EUA.

 

  • De que forma os indicadores econômicos, como inflação e taxas de juros, refletiram nos índices da bolsa em janeiro?

Em janeiro, tivemos uma desaceleração no IPCA e no IGP-M, o que movimentou de forma positiva o mercado de ações. Além disso, sobre as taxas de juros, houve uma alta de 1,0% dentro do que já era esperado pelo mercado. Desta forma, não tivemos impacto do aumento de juros na bolsa neste mês.

 

  • Como o cenário econômico global influenciou o desempenho do mercado financeiro brasileiro em janeiro?

As medidas impostas por Trump não foram tão rígidas quanto o esperado, e o Deepseek gerou certo movimento na bolsa americana, mostrando que o governo talvez precisasse cortar juros para impulsionar a economia. Isso pode ser benéfico para o Brasil, devido ao aumento do diferencial de juros.

A bolsa reagiu positivamente baseado nesses fatos.

 

  • Como foi o desempenho geral do mercado de ações durante o mês de janeiro de 2025?

Neste mês tivemos um retrocesso significativo no dólar, com a moeda caindo de 6,18 reais para 5,86 reais, uma queda de 5,17%.

Essa queda do dólar pode ter como alguns fatores, como o pico de estresse que passamos nos últimos meses, uma visão de melhoria relacionada à política fiscal, o aumento da Selic que proporciona um diferencial de juros mais vantajoso para o mercado exterior e as políticas impostas por Trump até o momento parecem ser mais brandas do que esperado.

Além disso, tivemos o evento DeepSeek, que proporcionou uma grande onda vendedora na bolsa americana, jogando os juros futuros para patamares mais baixos. Com aumento da Selic, uma queda de juros americanos para impulsionar a economia pode criar um cenário de entrada de capital estrangeiro na nossa bolsa, jogando o Ibovespa para patamares mais altos.

Caso o mercado crie uma grande expectativa com essa alta do Ibovespa e os juros futuros americanos voltem a subir, assim como uma piora relacionada a não apresentação de medidas fiscais concretas, podemos ter novamente um cenário de queda para nossa bolsa.

 

  • Os investidores brasileiros tiveram maior interesse por quais tipos de ativos neste início de ano?

Diante das oportunidades em renda fixa prefixada, com juros altos, a renda fixa continua sendo a opção mais procurada pelos investidores.

 

  • Como a volatilidade no mercado afetou os investidores no Brasil no mês de janeiro?

Quem está posicionado em ações, conseguirá tirar um bom proveito para esse início de ano, com ganhos na casa de 5% neste mês.

 

  • Como os desdobramentos da primeira reunião do Copom de 2025 influenciarão o mercado financeiro no primeiro trimestre?

A reunião do Copom foi em direção ao que era esperado pelo mercado, uma alta de 1,0%. Acredito que o mercado está bem pessimista com relação à expectativa de juros futuro, projetando uma Selic terminal de 15,5% no fim do ano.

Espera-se que os próximos aumentos sigam a mesma proporção da última reunião até o meio do ano. No entanto, o mercado pode se surpreender positivamente com um aumento de 0,5% ou níveis com uma elevação superior a 1,0%.

 

  • Que oportunidades e riscos os investidores devem considerar ao planejar suas estratégias para os próximos meses?

Com certeza precisamos ficar de olho na inflação e no risco fiscal. Já em nível global, a política de juros dos Estados Unidos e o possível aumento do risco fiscal com o grupo de Trump devem ser analisados continuamente.

 

  • Como os investidores podem se preparar para possíveis cenários de instabilidade gerados pelas decisões de Trump?

Trump nunca foi considerado um presidente estável. Acho importante analisarmos as medidas adotadas em seu mandato anterior, pois é provável que ele siga uma linha semelhante. Setores como energia, armamento, tecnologia e saúde devem ser beneficiados.

 

Sobre a WIT – Wealth, Investments & Trust

A WIT – Wealth, Investments & Trust – é assessoria, planejamento e execução para cuidar do patrimônio de pessoas, grupos familiares e empresas, de forma integral e sincronizada, apoiada por uma sofisticada estrutura de especialistas e de empresas que atuam de forma independente, porém complementar.

O multi family office atua nas áreas de assessoria de investimentos; fundos exclusivos; câmbio e remessas internacionais; serviços financeiros (principais linhas de crédito) e emissão de dívidas em mercado de capitais; seguros e benefícios; ativos imobiliários e consultoria patrimonial. Atualmente, a empresa está presente em nas capitais de São Paulo e Paraná, em Curitiba, e em cidades do interior paulista: Campinas, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, São João da Boa Vista, Araçatuba, Votuporanga, Jundiaí e Itu.

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