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Marco Pigossi relata medo em assumir sexualidade por impacto na carreira; entenda

Quanto mais a gente fala, expõe e mostra essa autoaceitação, mais natural a gente faz o caminho para as próximas gerações.
Crédito: Reprodução/Instagram

O ator Marco Pigossi, de 34 anos, participou do programa ‘Conversa com Bial’ e falou sobre o processo de se assumir homossexual publicamente. Ele também deu detalhes sobre a exposição do relacionamento com Marco Calvani.

“A gente ainda está lutando por Direitos Civis, pelo direito à existência, pela ausência de preconceito e um monte de questões sociais. Quanto mais a gente fala, expõe e mostra essa autoaceitação, mais natural a gente faz o caminho para as próximas gerações. Sou eternamente grato às gerações que vieram antes de mim, que passaram por coisas que eu não consigo nem imaginar. Até o dia que a gente não vai precisar mais colocar, aí vai ser o mundo perfeito”, disse Marco.

No bate-papo com Pedro Bial, apresentador do programa, Marco também comentou sobre o preconceito velado da sociedade e como o trabalho como ator vai além disso.

“Nunca foi uma coisa direta, nunca me foi pedido que isso fosse aberto ou falado sobre. Mas era velado, a partir de relatos, conversas e coisas que eu ouvia das pessoas. E isso é um pensamento super antigo, porque a gente mostrou através de outros atores que isso é uma grande besteira. O trabalho de atores e atrizes vai muito além disso”, afirmou.

Pigossi ainda falou sobre o medo de se assumir gay. Para ele, a informação poderia impactar diretamente na sua carreira como artista.

“A gente tem muito medo de como isso vai ressoar para as pessoas ao redor. E a gente acabava ouvindo coisas dos próprios pais, que vêm de um lugar de amor e proteção, que é aquele discurso ‘eu tenho muito medo que você sofra’. E isso já causa na gente um medo de existir por si mesmo, que é onde a gente tem medo do que as pessoas vão achar. E, para mim, foi um processo diferente, porque esse processo de autoaceitação e me reconhecer como homossexual passou por um lugar muito diferente, porque era público. Era para um país inteiro. Eu tinha um medo profissional muito grande”, completou.

 

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