Em 2023, 1.350 pessoas morreram em casa em Manaus, de acordo com as declarações de óbito por causa natural emitidas pelo setor de saúde da prefeitura.
Segundo a prefeitura, houve aumento em comparação a 2022, primeiro ano após duas ondas da pandemia do covid-19 (coronavírus) nos dois anos anteriores.
Em 2022, portanto, foram emitidos 1.267 atestados de óbito em domicílio.
De 1.350 atendimentos, 1.026 (76%) foram registrados na faixa etária a partir de 60 anos.
Nos atendimentos, as comorbidades mais identificadas, em alguns casos com associação a mais de uma doença, foram: hipertensão – 643; diabetes – 347; e neoplasia (câncer) – 275.
Nos atendimentos em domicílio, a Divisão do Centro de Emissão de Declarações de Óbitos também monitora a ocorrência de covid-19 e outros vírus respiratórios, realizando a coleta de material para o exame RT-PCR em 100% dos atendimentos.
De acordo com o chefe da divisão, farmacêutico Arlindo França, em 2021 o setor chegou a registrar 377 óbitos pela covid-19 de 1.482.
O serviço de emissão de declaração de óbito por causa natural foi implantado na rede municipal em 2020, durante a pandemia da covid-19. Foi uma forma de complementar o trabalho executado na rede estadual de saúde, mas hoje o serviço faz parte da rotina na rede municipal, mantendo o monitoramento de óbitos envolvendo a covid-19. Esse monitoramento é até mais uma estratégia para que a Semsa possa identificar precocemente uma possível tendência de aumento dos casos de óbitos pela doença, disse França.
De acordo com França, o serviço pode ser solicitado por telefone, no número (92) 98842-8437.
A divisão conta com três equipes de profissionais trabalhando diariamente, compostas por médico, técnico de patologia, técnico de necropsia e técnico de enfermagem. Os atendimentos geralmente envolvem pessoas com idade mais avançada, mas também há casos com crianças, adolescentes e adultos jovens com comorbidades pré-existentes.

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