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Mais de 90% dos brasileiros apresentam defasagem em leitura

Edtech Alicerce Educação avalia defasagem escolar de crianças e jovens agravada pela pandemia de Covid-19
Foto: Tania-Rego-ABr

Em diagnóstico realizado em Setembro, o Alicerce Educação avaliou 2.763 alunos em todo o país, identificando suas lacunas de aprendizagem, fortemente agravadas após quase dois anos de ensino remoto e isolamento social. Do total de alunos, 2.265 alunos eram crianças entre 5 e 13 anos, 237 eram jovens entre 14 e 25 anos, e 261, adultos com idade superior a 25 anos.

O diagnóstico, realizado nos alunos matriculados no Alicerce, apresenta o índice de defasagem escolar médio, ou seja, a defasagem de conhecimento entre o conteúdo do ano escolar em que o aluno estava matriculado versus o conteúdo que ele efetivamente demonstrou dominar na avaliação.

As crianças apresentaram cerca de 2,2 anos de defasagem escolar em matemática, 1,9 anos em leitura e 1,7 anos em redação. Já os jovens apresentaram uma defasagem escolar média de 4,5 anos em matemática, 3,3 anos em leitura e 4,2 anos em redação. Por fim, o grupo dos adultos, apresentou o maior índice de defasagem escolar versus série, com 5,3 anos de atraso em matemática, seguido de 4,5 anos em leitura e 4,2 anos em redação.

Sob a perspectiva do número total de alunos, mais de 90% apresentam defasagem em leitura, em escrita e em matemática, uma evidência da amplitude do desafio de recuperar a defasagem de alunos de todas as idades e localidades.

O diagnóstico de leitura do Alicerce, em especial, também mostra que os alunos enfrentam maiores dificuldades nos primeiros anos do ensino fundamental I, ou seja, durante o processo de alfabetização, e no primeiro ano do fundamental II, ou seja, no desenvolvimento de habilidades mais complexas de leitura. Essas dificuldades se apresentam em alunos de diversas faixas etárias.

Para o Alicerce Educação, que atua desde 2018 na formação de base educacional, contribuindo para evitar uma lacuna ainda maior de aprendizagem, essa volta às aulas em 2022 deve ser feita com ainda mais cuidado. “O retorno não pode ser feito da mesma maneira para todos. A abordagem precisa ser personalizada. A metodologia que adotamos no Alicerce faz um diagnóstico inicial para entender em que ponto do processo de aprendizagem cada aluno se encontra e, a partir desses dados, planeja a intervenção de forma ajustada às necessidades específicas de cada um. Infelizmente, muitas escolas não têm familiaridade com a metodologia da personalização do ensino e, por isso, o apoio do Alicerce no contraturno é tão importante neste momento de retorno às aulas; não apenas para recuperar a defasagem, mas também para estimular o desenvolvimento socioemocional das crianças e jovens”, afirma Mônica Weinstein, VP de Pesquisa, Desenvolvimento e Impacto do Alicerce Educação.

Esse cenário indica que há muito trabalho a ser feito para recuperar a lacuna educacional gerada pelas desigualdades sociais aliadas ao período de pandemia. E mais uma vez fica claro que a retomada escolar em 2022 deve ser um processo acurado, que integre dados da situação da defasagem de aprendizagem dos alunos, e também as necessidades específicas de alunos e professores. Nesse sentido, a metodologia adotada pelo Alicerce é muito oportuna pois possibilita identificar dificuldades pontuais e desconstruir barreiras que impedem o desenvolvimento escolar e acelerar a curva de aprendizado dos alunos

Para saber mais sobre as soluções do Alicerce Educação, acesse o site.

Sobre o Alicerce

Com o objetivo de modificar o atual cenário da educação, o Alicerce quer transformar e impactar a vida das crianças e jovens brasileiros. A organização acredita que todas as crianças têm potencial para brilhar. Oferecendo uma solução educacional completa e de qualidade que trabalha desde as bases com a parte de recuperação e reforço escolar, até a fase de coach profissional, no Alicerce o aluno aprende o tempo todo, sem barreiras de idade ou anos escolares.

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