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Justiça viu risco de resgate de presos suspeitos de matar Bruno e Dom

Foto: Divulgação

A Justiça do Amazonas apontou um risco de invasão a delegacia e de resgate dos presos suspeitos de participação no assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, ocorrido dia 5 de junho na região do Vale do Javari.

O risco foi usado como justificativa para a determinação de que os presos fossem transferidos da delegacia de Atalaia do Norte (AM), cidade mais próxima da terra indígena Vale do Javari, na tríplice fronteira do Brasil com Peru e Colômbia, para a carceragem da Polícia Federal em Manaus.

“É comum a invasão nas delegacias do interior do estado do Amazonas, seja por revolta da população, seja para resgate de presos”, afirmou a juíza Jacinta Silva dos Santos, da comarca de Atalaia do Norte, na primeira decisão que determinou a transferência de presos a Manaus.

A medida foi corroborada pela Justiça Federal no estado, uma vez que o processo sobre os assassinatos de Bruno e Dom foi transferido para a instância federal a partir da constatação de que o crime tem relação com violação aos direitos dos indígenas.

A hipótese de “resgates possíveis” em presídios de Tabatinga, que fica na tríplice fronteira, foi apontada pelo juiz federal Fabiano Verli, que concordou com a transferência dos principais suspeitos a Manaus, e não a Tabatinga, diante do risco de “resgates”.

O pescador Amarildo Oliveira, o Pelado, foi transferido para Manaus no último dia 8. Pelado confessou ter assassinado Bruno e Dom por divergências com o indigenista em razão das atividades de pesca ilegal na região do Vale do Javari, segundo a polícia.

O crime contou com a participação de Jeferson Lima, que também confessou participação nas mortes. Lima permanece em Atalaia do Norte, mas a decisão de transferência a Manaus se estende a ele, o que deve ocorrer nos próximos dias.

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