A Justiça revogou neste domingo (19/05) a liberdade provisória de Janes Nascimento Cruz (“Caroço”), Adailton Farias da Silva e Almir Nobre Teles, acusados de liderar o massacre que matou 60 pessoas em presídios de Manaus, em 2017.
A decisão da desembargadora plantonista Luiza Cristina Marques anulou a soltura concedida na última sexta-feira, que havia ocorrido fora do horário forense. Os mandados de prisão foram restabelecidos para que os três permaneçam presos.
O massacre aconteceu no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), resultado de disputas entre facções criminosas, e ficou marcado como um dos episódios mais violentos do sistema prisional brasileiro.
A Justiça considerou que a manutenção da prisão é necessária para evitar a repetição de crimes e garantir a segurança pública.

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