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Ibovespa opera em queda, corrigindo ganhos de pregões anteriores; dólar cai

Por volta das 10h17, índice recuava 0,44%, aos 106.424,55 pontos; dóla tinha queda de 0,36%, cotado a R$ 4,924 na venda, estendendo perdas pelo terceiro pregão seguido
Cris Faga/NurPhoto via Getty Images

O Ibovespa operava em queda nos primeiros negócios desta quinta-feira (13), em um movimento de correção técnica após o rali dos últimos dias. O mercado também segue em compasso de espera pelos dados da inflação ao produtor dos Estados Unidos.

Por volta das 10h17 (horário de Brasília), o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,44%, aos 106.424,55 pontos. O dólar, no mesmo horário, tinha queda de 0,36%, cotado a R$ 4,924 na venda, estendendo perdas pelo terceiro pregão seguido.

O rali registrado nos últimos dias na bolsa brasileira tem como pano de fundo uma redução de temores inflacionários e fiscais domésticos, com investidores vendo o desenho na nova regra fiscal com bons olhos.

Nesta quinta, a agenda de indicadores esvaziada leva as atenções do mercado a participações de autoridades em eventos no exterior, em especial a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à China.

Lula passou o dia em Xangai e teve uma série de compromissos, como reuniões com políticos e empresários e a posse da ex-presidente Dilma Rousseff no comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, da sigla em inglês), apelidado de “Banco dos Brics”. Ele ainda embarca para Pequim mais tarde, para se encontrar, amanhã, com o presidente do Parlamento chinês, o primeiro-ministro Li Qiang e o presidente Xi Jinping.

A agenda de Roberto Campos Neto, do Banco Central, também segue no radar. O dirigente da autarquia está nos Estados Unidos para uma série de reuniões com chefes das instituições financeiras do G20 e do FMI ao longo do dia.

No exterior, a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), divulgada ontem à tarde, sinalizou que as turbulências no sistema bancário global podem resultar em uma recessão da maior economia do mundo, o que aumentou a aversão a riscos no exterior.

O alarme soou logo após a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, da sigla em inglês), um dos principais termômetros usados para a definição da taxa de juros norte-americana. A inflação ao consumidor dos EUA desacelerou pelo nono mês consecutivo em março. Na comparação anual, os preços subiram 5% nos 12 meses encerrados em março, ante 6% em fevereiro.

Mensalmente, o CPI subiu 0,1% em relação a fevereiro, em comparação com um aumento anterior de 0,4%.

Investidores, agora, aguardam a divulgação da inflação ao produtor dos EUA (PPI, na sigla em inglês) e os pedidos semanais de seguro-desemprego, que fornecerão mais detalhes sobre a atual conjuntura da economia por lá.

Na véspera, o dólar fechou em queda de 1,34%, a R$ 4,941 — menor cotação e também a primeira vez que a moeda fecha abaixo dos R$ 5 em dez meses, desde 9 de junho, quando estava em R$ 4,906. O Ibovespa, por sua vez, avançou 0,666%, aos 106.889,71 pontos.

O Banco Central fará neste pregão leilão de até 10.785 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2023.

 

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