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Ibama libera nova área, mas estatal quer foz do Amazonas

A exploração no norte do País visa à reposição de reservas, necessária para que o País mantenha a produção para o abastecimento interno e exportação.
Foto: André Motta de Souza / Agência Petrobras

Depois de a Petrobras receber, na sexta-feira, 29, a primeira licença ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para buscar petróleo em dois blocos da chamada Margem Equatorial que ficam na Bacia Potiguar – no litoral do Rio Grande do Norte e do Ceará -, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, disse nesta segunda, 2, que a liberação para a perfuração contemplou os pontos “mais conhecidos” da área. Mas reafirmou que a prioridade da empresa continua sendo a bacia da Foz do Amazonas.

“Ao que parece, Ibama e MMA (Ministério do Meio Ambiente) optaram por começar a licenciar a possibilidade de perfuração marítima em águas profundas da Margem Equatorial pela região em que há mais estudos, atividades e experiência operacional: a bacia Potiguar possui sete poços produzindo petróleo e gás, 437 poços marítimos já perfurados pela Petrobras historicamente, além de mais de 8.680 poços em terra”, disse Prates, ontem, no X (ex-Twitter).

Depois de a Petrobras receber, na sexta-feira, 29, a primeira licença ambiental do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para buscar petróleo em dois blocos da chamada Margem Equatorial que ficam na Bacia Potiguar – no litoral do Rio Grande do Norte e do Ceará -, o presidente da estatal, Jean Paul Prates, disse nesta segunda, 2, que a liberação para a perfuração contemplou os pontos “mais conhecidos” da área. Mas reafirmou que a prioridade da empresa continua sendo a bacia da Foz do Amazonas.

“Ao que parece, Ibama e MMA (Ministério do Meio Ambiente) optaram por começar a licenciar a possibilidade de perfuração marítima em águas profundas da Margem Equatorial pela região em que há mais estudos, atividades e experiência operacional: a bacia Potiguar possui sete poços produzindo petróleo e gás, 437 poços marítimos já perfurados pela Petrobras historicamente, além de mais de 8.680 poços em terra”, disse Prates, ontem, no X (ex-Twitter).

“A Petrobras já cumpriu todas as novas exigências e requerimentos colocados pelo Ibama em seu parecer mais recente sobre o caso”, afirmou Prates na postagem de ontem.

Para a Bacia Potiguar, a autorização do Ibama ocorreu após a realização de uma recente e bem-sucedida Avaliação Pré-Operacional (APO) na área. Segundo Prates, a campanha da Petrobras para a Margem Equatorial brasileira consiste de um total de 16 poços exploratórios (busca de novas reservas) a serem perfurados entre 2023-2027, um investimento estimado em R$ 15 bilhões.

Reposição

As bacias sedimentares onde a Petrobras tem blocos exploratórios a perfurar são: FZA (Foz do Amazonas), PAMA (Pará-Maranhão), BAR (Barreirinhas) e POT (Potiguar).

A exploração no norte do País visa à reposição de reservas, necessária para que o País mantenha a produção para o abastecimento interno e exportação. “A Petrobras está consciente do seu papel no abastecimento de petróleo ao Brasil, de forma a garantir a segurança energética a partir do uso consciente dos ainda necessários recursos petrolíferos e gasíferos”, disse.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

 

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