O motorista que arrastou e matou o frentista Odair Loureiro, de 66 anos, resistiu à prisão por aproximadamente duas horas, em um quarto de hotel na região central de São Paulo, onde se escondeu desde o dia do crime. A localização de Magno Inácio Gomes, 33, foi indicada à polícia pela mãe dele.
Antes de ser preso, nesse domingo (28/5), Magno disse aos policiais que estaria armado e poderia tirar a própria vida caso o quarto fosse invadido. Por causa disso, a Divisão de Operação Especial (DOE) encaminhou duas equipes para negociar a rendição.
A família de Magno diz que ele é dependente químico e estava em surto psicótico no momento em que abasteceu o caminhão e fugiu sem pagar. O frentista se agarrou ao veículo, mas foi arrastado por cerca de 500 metros e atropelado. O crime ocorreu na quinta (25), na Mooca, zona leste da capital paulista.
“Alucinações”
Segundo a mãe dele, um frasco de k9, maconha sintética que provoca o “efeito zumbi”, foi encontrado dentro da carreta que ele dirigia. Ao Metrópoles, Maria da Conceição Inácio Gomes afirmou que o filho usava drogas desde 2014. No dia do crime, ele teria enviado mensagens dizendo que estava sendo perseguido.
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