Um homem de 50 anos foi preso na manhã desta segunda-feira (6), após abusar sexualmente da enteada de 10 anos. A menina está grávida de 8 meses e a gestação é considerada de risco.
A mãe da criança denunciou os abusos após levar a filha a uma unidade hospitalar e o médico pedir os exames que confirmaram a gravidez. A menor revelou que os abusos, com conjunção carnal, começaram quando ela tinha 8 anos, mas desde os 7 anos ela já era aliciada pelo padrasto.
A prisão do homem aconteceu no bairro Gilberto Mestrinho, na zona leste de Manaus, em cumprimento de mandado de prisão preventiva. Ele já havia sido preso, quando confessou o crime, mas foi liberado por não estar em situação de flagrante.
Pressão Psicológica
A responsável pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), delegada Joyce Coelho, disse que o padrasto fazia pressão psicológica na criança, afirmando que se ela contasse algo ele diria que ela se insinuava para ele. Os abusos aconteciam quando a mãe da criança saía para a faculdade.
A investigação concluiu que a mãe da menor não tinha conhecimento do caso e por isso não será indiciada. O homem responderá agora pelos crimes de estupro de vulnerável de forma continuada.
A menina, que está na fase final da gravidez, passou por acompanhamento médico e está sob a responsabilidade do pai biológico.
Denúncia
Conforme a delegada Joyce Coelho, a mãe da menina descobriu a gravidez no mesmo dia em que a denúncia foi feita. A vítima foi submetida a um exame de ultrassom que constatou que ela estava com 29 semanas de gestação.
“Logo após isso, a vítima denunciou que vinha sendo abusada pelo padrasto há pelo menos dois anos. Esses abusos ocorriam no ambiente intrafamiliar, nos momentos em que a mãe da menina estava fora de casa e eles ficam sozinhos”, relatou Joyce Coelho.
A delegada esclareceu que, em decorrência das informações, foi instaurado um Inquérito Policial (IP) para investigar o crime. No mesmo dia, o homem foi ouvido e indiciado pelo crime, mas foi liberado por estar fora do período do flagrante.
“Entretanto, considerando a gravidade e a necessidade de manter esse infrator custodiado para a proteção da vítima, solicitei à Justiça mandado de prisão preventiva em nome dele e a ordem judicial foi expedida no dia 23 de setembro deste ano, pela desembargadora Vânia Maria Marques Marinho, da Primeira Câmara Criminal”, detalhou a titular da Depca.
Fonte: D24am.
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