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Garimpo ilegal retoma força no Rio Madeira com 500 balsas

A ONG informou que centenas de pessoas estão envolvidas na extração ilegal de ouro, causando danos ambientais graves.
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O Ministério Público Federal (MPF) do Amazonas emitiu uma recomendação com exigências urgentes para combater o ressurgimento da atividade de garimpo ilegal no Rio Madeira. A medida foi motivada por um alerta do Greenpeace Brasil, que denunciou a presença de mais de 30 dragas operando na região. A ONG informou que centenas de pessoas estão envolvidas na extração ilegal de ouro, causando danos ambientais graves.

A atuação criminosa foi identificada pelo procurador da República André Luiz Porreca Ferreira Cunha, que destacou a extração ilegal de ouro como principal dano. O procurador afirmou que a prática polui o rio com mercúrio, prejudicando a saúde humana, e causa o assoreamento dos leitos, alterando o ecossistema fluvial. Em nota, Cunha classificou a situação como “calamitosa”, exigindo medidas imediatas para conter os impactos. A recomendação prevê ações emergenciais por parte das autoridades competentes para interromper a exploração irregular.

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A retomada da atividade ocorre mesmo após grandes operações de combate ao garimpo ilegal. Um relatório do Greenpeace aponta que a ação conjunta Prensa, realizada em 30 de agosto de 2024, destruiu 459 balsas na região, sendo 100 delas em Terras Indígenas. Apesar do sucesso da operação, a exploração segue preocupante.

A reportagem do Greenpeace também revelou que a operação Prensa, com a participação da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Polícia Federal (PF) e Ibama, descobriu que os garimpeiros estavam submetendo indígenas a trabalho análogo à escravidão em uma das terras afetadas. Em outras comunidades, os criminosos pagavam quantias irrisórias para obter permissão para o garimpo.

 

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