Manaus/AM – Um homem de 34 anos, identificado como Ângelo Vitor, foi preso na manhã desta segunda-feira (20), no Centro. Ele é acusado de tentar aplicar golpes em um grupo de pessoas com a promessa de abrir uma ONG que empregaria todas elas.
Ângelo é natural de Juiz de Fora, em Minas Gerais, e já tinha dois mandados de prisão em aberto por crimes cometidos no estado do Amapá.
Segundo o delegado Denis Pinho, um homem que participava da reunião foi quem percebeu o golpe e acionou a polícia:
“Descobrimos que ele estava hospedado em um hotel no Centro, próximo ao Teatro Amazonas. Passamos a acompanhar e levantar a vida desse indivíduo, eles estava fazendo reuniões com várias pessoas dizendo que abriria uma ONG aqui e que possivelmente receberia recursos da França”, destaca.
Pinho afirma que apesar de fazer promessas e falar em “cifras milionárias”, ao final da reunião, ele procurou foi pedir dinheiro emprestado a um homem para pegar um carro de aplicativo para voltar ao hotel onde estava hospedado.
O homem imediatamente estranhou a atitude e levou o caso à polícia. Durante as investigações a PC descobriu que o Vitor era foragido em outro estado e que planejava aplicar golpes em Manaus.
“Esse indivíduo já responde pelo crime de estelionato no Amapá e tinha dois mandados de prisão em aberto, sendo um por sentença condenatória e outro de prisão preventiva. A partir daí, os policiais através identificaram ele fazendo mais uma reunião com artistas plásticos na região central e efetuaram a abordagem e puderam comprovar que ele é o mesmo dos mandados de prisão”, diz o delegado.
A polícia descobriu ainda que Ângelo estava hospedado há 4 meses em um hotel próximo ao teatro e que ainda não havia pagado pela estadia desde que chegou.
A polícia afirma que o suspeito costumava migrar de estado em estado aplicando os golpes. Até agora, quatro pessoas denunciaram o homem em Manaus. O acusado vai responder pelo crime de estelionato.
“Até então ele simulava que ia abrir essa ONG e que estava conseguindo recursos da União Europeia e que por isso, precisaria de um grande efetivo de pessoas a serem contratadas. Na verdade, a gente sabe que esses recursos nunca iriam chegar e que ele mais a frente solicitaria dinheiro emprestado dessas pessoas”, finaliza o delegado.
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