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Fim de campanha eleitoral deve ter “duelo de rejeições”, diz cientista político

À CNN Rádio, Rafael Cortez avalia que tanto Lula, quanto Bolsonaro vão apostar no nível de rejeição um do outro
Divulgação

O cientista político Rafael Cortez avalia que a reta final da campanha eleitoral à Presidência deve ter um “duelo de rejeições.”

Em entrevista à CNN Rádio, ele explicou que o movimento dos candidatos que lideram as intenções de voto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) será semelhante.

“O PT busca o voto útil e deve explorar a rejeição elevada de Bolsonaro, com a avaliação negativa do governo, com a sociedade desaprovando o desempenho, embora ele tenha melhorado ao longo do tempo”, disse.

Por outro lado, Cortez vê que “o presidente Bolsonaro faz o mesmo movimento, só que com o sinal inverso, trabalhando com a rejeição de Lula, para garantir que o eleitor de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) não migrem para o petista.”

Dessa forma, o cientista político acredita que a semana “promete ser muito intensa.”

“Há muita incerteza em relação ao momento em que se encerrará a eleição, em primeiro ou segundo turno.”

De acordo com ele, “há protagonismo da polarização entre Lula e Bolsonaro, mas o quadro é incerto, qualquer pequeno movimento, mesmo ganho de voto marginal, vai ser importante.”

Rafael Cortez destaca que parte do eleitorado tem se decidido no final da campanha, que “mobiliza toda a informação possível”, para então firmar o voto.

O primeiro turno das eleições ocorrerá no próximo domingo, dia 2 de outubro.

 

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