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Filme “Cracolândia” estreia nas plataformas digitais dia 31 de março

Políticos e agentes públicos e usuários participam do filme que traça um panorama do problema social, até hoje não resolvido
Foto: Divulgação

Distribuído pela O2 Play, documentário premiado do diretor Edu Felistoque traz para debate a situação dos usuários de crack na maior cidade brasileira; coletivos, políticos e agentes públicos e usuários participam do filme que traça um panorama do problema social, até hoje não resolvido

Pôster de “Cracolândia”

São Paulo, março de 2022 — Dirigido por Edu Felistoque, produzido pela Felistoque Filmes associada à ASSUM FILMES e coproduzido pela Spcine, empresa de cinema e audiovisual da Prefeitura de São Paulo, o documentário “Cracolândia”, estreia no próximo dia 31 de março exclusivamente nas plataformas digitais de compra e aluguel (leia mais abaixo). Veja o trailer aqui.

Exibido na 44º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, Festival Internacional de Cinema do Tri-Estado de Nova York, na Brazil Film Fest — Toronto, e no Los Angeles Brazilian Film Festival (LABRFF), Seoul International Film Festival 2021 entre outros, o documentário é resultado de uma extensa pesquisa do diretor, que se “infiltrou” na Cracolândia, em São Paulo, para responder a pergunta: “Por que o tráfico de drogas na região continua sem solução?”.

“Sai gestor, entra gestor e o que se vê são soluções paliativas…Não existe continuidade dos projetos sociais. Há décadas governadores e prefeitos afirmam ter ‘acabado com a Cracolândia’ Mentira! Posso afirmar que esse problema crônico não foi resolvido até agora por falta de sérias e duradouras políticas públicas, por falta de vontade política e também pelo fato que a sociedade insiste em não tratar aquelas pessoas que estão lá como seres humanos. Creio que todos os usuários devem ser ouvidos, de forma individual, cada dependente da Cracolândia tem uma história única e por isso deve-se perguntar a cada um: ‘como posso te ajudar?’. Abandonar os “lados políticos/ideológicos” e dar atenção ao único lado que importa, o lado dos dependentes que lá habitam. A lentidão da justiça e a não presença do Estado acaba abrindo espaços para novas “autoridades” : o poder paralelo das milícias e do narcotráfico.”, explica o diretor.

Foram sete anos para a realização do filme. Com depoimentos de diferentes realidades — dos que a estudam, dos que tentam contê-la e dos que vivem nela –, “Cracolândia” propõe um debate sobre o fenômeno do consumo de drogas a céu aberto, que tem se tornado uma epidemia mundial e é um dos mais complexos desafios urbanos da vida moderna. Participam da conversa líderes, especialistas, médicos, agentes de serviços sociais, policiais, desembargadores, representantes de ONGs, de centros de apoio, dependentes químicos e outros profissionais de diversas áreas de atuação ligadas à busca da solução do problema no Brasil e no mundo.

As filmagens aconteceram em São Paulo, Estados Unidos, Canadá e países da Europa, como Suíça. Já as cenas no Brasil são destaque em meio à região central da maior cidade da América Latina, cujas ruas se tornaram um dos mais incontroláveis pontos de uso da droga no País.

Cena do filme “Cracolândia” do diretor Edu Felistoque

Premiações:

Prêmio do Júri: 18o International Festival Signs of the Night – Berlin / 2020

Melhor Documentário: Europe Film Festival 2021

Melhor Documentário – Seoul International Film Festival 2021

Sinopse

O fenômeno do consumo de drogas a céu aberto é um dos mais complexos desafios urbanos da vida moderna.

Analisado através de diferentes pontos de vista — dos que o estudam, dos que tentam contê-lo e dos que vivem essa realidade –, o documentário abre um debate a respeito da maior cena de uso aberto de crack do mundo: a Cracolândia paulistana.

Dirigido pelo cineasta Edu Felistoque, o longa-metragem busca, mais do que obter respostas, investigar este distúrbio de alcance mundial, que esbarra em controvérsias políticas e se divide entre grupos defensores das internações compulsórias de tratamento e grupos que sustentam o controle da redução de danos.

“Cracolândia” — direção de Edu Felistoque

Estreia 31 de março nas plataformas selecionadas: iTunes, Google, Now, Looke, Vivo Play para compra e locação

A partir de R$ 12,90

Ficha Técnica:

Direção: Edu Felistoque

Diretora Assistente: Marina Franzolim

Produtora e Assistente de produção: Antônia Levy

Produção e produção executiva: Denise Castelhano, Júlio Meloni, Victor Dias, Sergio Martinelli, Edu Felistoque, Eduardo Cattai

Direção de Fotografia : Elisa Souza, Willian Prado, Edu Felistoque

Técnico de som direto: Marcos Ventura

Distribuição: O2 Play

Sobre o diretor Edu Felistoque

Diretor cinematográfico, roteirista, diretor de fotografia, montador e produtor associado da Felistoque Filmes, dirigiu e produziu dezenas de conteúdos audiovisuais para TV e Cinema, onde acumulou diversos prêmios por seus longas- metragens de ficção como, “Inversão”, “Insubordinados”, “Hector”, “Toro”, “Cano Serrado”, “400 contra um, a história do crime organizado”, e a série de ficção para TV , “Bipolar “ (exibidos nos canais: “Canal Brasil”, “Warner”, “Sony”, “Universal”, e

“Netflix”). Os documentários “Badi”, “Zagati”, “Cracolândia”, “Trilha Sonora da Cidade”, “Mazaropi” e “Buscando Buskers”. E em lançamento o longa “AMADO”, com a distribuidora Downtown e “Buscando Buskers 3” com o canal Music Box Brasil.

Sobre a Felistoque Filmes

A Felistoque Filmes é uma conceituada produtora paulistana, fundada nos anos 80 pelo premiado cineasta Edu Felistoque. Nas últimas décadas, a produtora vem se destacando no cenário nacional e internacional através de seus prêmios em festivais de cinema e também no mercado de TV aberta, streaming e TV paga, com a exibição comercial de seus produtos audiovisuais.

Sobre a produtora Assum Filmes

A Assum Filmes foi fundada em 2013. É formada pelo produtor-executivo Victor Dias, formado em Audiovisual pela ECA-USP, pós-graduado em Produção Audiovisual: Projeto e Negócio pelo Senac-SP e Tecnólogo em Arte Dramática pelo Senac; e pelo diretor Murilo Alvesso, é formado em direção cinematográfica e fotografia pela ECA-USP, indicado ao 29º Prêmio da Música Brasileira para Melhor DVD, com Do Tamanho Certo Para o Meu Sorriso, de Fafá de Belém.

Em seu tempo de atuação, a produtora produziu filmes publicitários para empresas como Google, Fiat, Consulado da França, Amend. Produziu a série “Buscando Buskers”, desenvolveu dois projetos através de linhas de desenvolvimento do FSA: “Amarração para o Amor”, uma série de comédia, e “Mariella”, um longa-metragem de comédia romântica. Também produziu as web-séries documentais “Projeto Estufa” e “Top 5”, ambas para o São Paulo Fashion Week. E em lançamento o longa “AMADO”, com a distribuidora Downtown.

Sobre a distribuidora O2 Play

A O2 Play é dirigida por Igor Kupstas sob a tutela de Paulo Morelli, sócio da O2 Filmes e faz parte do grupo O2, que tem como sócios também o cineasta Fernando Meirelles e a produtora Andrea Barata Ribeiro. Em atividade desde 2013, a O2 Play se diferencia das demais distribuidoras por trabalhar além do cinema, TV e vendas internacionais, o VOD (Video on Demand), licenciando conteúdo para além de 30 plataformas digitais. Já foram mais de 50 filmes lançados em cinemas, entre títulos brasileiros premiados, como “Sócrates” e “Chorão – Marginal Alado” e internacionais, como “O Irlandês”, “Dois Papas” e “Não Olhe Para Cima”, em parceria com a Netflix, e “Annette”, que abriu o Festival de Cannes 2021, onde ganhou a Palma de melhor direção.

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