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Estiagem no Amazonas em 2024 preocupa Inteligência

Evento do Sisbin em Manaus/AM reuniu representantes de diversos órgãos com o objetivo de debater ações governamentais para mitigar impactos da estiagem
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Foto: Comunicação CMA

A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) promoveu Encontro do Sistema Brasileiro de Inteligência (Sisbin), em Manaus/AM, para debater com órgãos locais, estaduais e federais ações para mitigar a estiagem prevista para o estado este ano. O evento ocorreu nesta terça-feira, 28 de maio, no auditório do Comando Militar da Amazônia (CMA).

O Amazonas, estado essencialmente fluvial, enfrentou a maior seca registrada em mais de 120 anos de história, em 2023, e os prognósticos para 2024 indicam que a severidade poderá se repetir. Por isso, a escolha do tema “Mudanças Climáticas: ações intergovernamentais para mitigar os impactos da estiagem no Amazonas em 2024 nas comunidades indígenas e ribeirinhas”.

O diretor-geral da ABIN, Luiz Fernando Corrêa, prestou solidariedade aos amazonenses, que sofrem todos os anos com períodos de enchente e de seca. “O que cabe a nós, que temos responsabilidade como órgão de Inteligência, é transformar esses dados para que os tomadores de decisão mitiguem os danos desses eventos da natureza, que são sazonais, recorrentes e previsíveis”, declarou.

Luiz Fernando Corrêa, diretor-geral da ABIN, participou do evento (Fonte: Comunicação CMA)

 

Segundo a Defesa Civil do Amazonas, os principais desastres que acometem o estado são inundação (59%) e estiagem (29%). Durante palestra, o secretário Executivo de Ações de Proteção e Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Ferreira Máximo Filho, afirmou que são pontos de atenção, por exemplo, o envio de ajuda humanitária, controle da elevação dos preços, acesso a água potável, desabastecimento de combustível e apagão de energia.

Secretário Executivo de Ações de Proteção e Defesa Civil do Amazonas, coronel Francisco Ferreira Máximo Filho (Fonte: Comunicação CMA)

 

Pesquisador do Laboratório de Modelagem do Sistema Climático Terrestre, o professor doutor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) Leonardo Alves Vergasta comentou sobre o desenvolvimento de modelos climáticos para previsão de precipitação, por exemplo, além de modelos hidrológicos para previsão de vazões.

 

Professor doutor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Leonardo Alves Vergasta (Fonte: Comunicação CMA)

 

Também realizaram palestras o coordenador regional de Manaus da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Emilson Lima, e o coordenador de Obras em Rios Navegáveis do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Célio Henrique.

Direção da ABIN com lideranças indígenas (Fonte: Comunicação CMA)

 

Entre as autoridades presentes estavam o general de Exército Costa Neves, comandante militar do Amazonas; coronel Fabiano Bó, secretário de Estado da Casa Militar do Amazonas; ministra Maria Deize Camilo Jorge, chefe do escritório de representação do Ministério das Relações Exteriores da Região Norte; Benjamim Affonso Neto, superintendente da Polícia Rodoviária Federal; Celso Henrique Ribas, gerente regional da Anatel; Marcelo Batista Mota, superintendente de Manaus do Serviço Geológico do Brasil.

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