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Manaus,

Colunista

José Melo

Enquanto as estatais sangram, a educação mendiga

O mundo capitalista, moderno e competitivo, não aceita mais que o Estado continue utilizando recursos públicos para manter empresas que não apresentam resultados. Isso porque o Estado, além de não dispor dos recursos necessários, também não possui a expertise para competir com a iniciativa privada.

Foi por essa razão que o Brasil, no passado, lançou um vitorioso programa de privatizações, que trouxe muitos e bons resultados para o país e para o povo. A telefonia e o setor elétrico são bons exemplos desse processo.

Infelizmente, no governo do presidente Lula, temos observado uma forte resistência às privatizações. O governo insiste em manter diversas empresas estatais, e o resultado tem sido uma conta salgada para o bolso do contribuinte. Somente entre janeiro e abril deste ano, o prejuízo acumulado foi de R$ 2,73 bilhões, puxado pelos Correios e outras estatais deficitárias que o governo se recusa a extinguir ou privatizar.

Enquanto isso, as universidades federais, escolas técnicas e institutos de pesquisa seguem com o “pires na mão”. Pior: como o governo gasta muito mais do que arrecada — mesmo batendo recordes de arrecadação — tenta tapar os buracos do orçamento aumentando a carga tributária, que já é uma das mais altas do planeta. Um exemplo recente disso é o aumento do IOF.

Taxar grandes fortunas e lucros bilionários? “Nem pensar”! Cortar gastos? Isso não faz parte da cartilha do presidente Lula, especialmente em ano pré-eleitoral. Para piorar, o Congresso também não cumpre seu papel de fiscalização e controle, além de se preocupar só com emendas, ministérios e cargos públicos!

E como sempre, a conta salgada acaba sendo paga pelo povo brasileiro.

Manaus, 04 de junho de 2025.

Professor José Melo
Ex-Governador do Estado do Amazonas

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