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Empresas aceleram migração para o Mercado Livre de energia e encontram desafios técnicos no processo

Atualmente, a indústria já adquire 93% da energia que consome por esse modelo, enquanto o comércio responde por 41%.
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© Fernando Frazão/Agência Brasil

A abertura do setor elétrico brasileiro vem transformando a forma como companhias de diferentes portes contratam energia. Apenas em 2024, 25.966 novas unidades consumidoras ingressaram no ambiente livre, elevando o total para 64.497, um crescimento de 67% em relação a 2023, segundo dados da Abraceel. Atualmente, a indústria já adquire 93% da energia que consome por esse modelo, enquanto o comércio responde por 41%. Esse movimento fez com que a participação do Mercado Livre no consumo elétrico nacional chegasse a 40% em 2024 e alcançasse 42% no início de 2025.

O chamado “boom” da migração foi impulsionado pela Portaria 50/2022, em vigor desde janeiro de 2024, que ampliou a elegibilidade para pequenas e médias empresas. O avanço tem potencial de aumentar a competitividade do setor e reduzir custos de forma significativa, mas também expõe gargalos. Entre junho de 2023 e junho de 2024, a Abraceel registrou 208 reclamações relacionadas a falhas na comunicação com distribuidoras, exigências excessivas de documentação e descumprimento de prazos.

Além dos ganhos financeiros, especialistas ressaltam que a migração exige preparo técnico. Isso envolve desde a gestão regulatória até a integração segura com o sistema elétrico nacional, que depende de monitoramento constante para evitar falhas de fornecimento. Empresas especializadas têm atuado como parceiras estratégicas, apoiando grandes grupos como Vale, Havan e BRF a aderirem ao Mercado Livre de forma estruturada e com mitigação de riscos.

Para o CEO da Briskcom, Cláudio Calonge, a entrada no Mercado Livre deve ser entendida como uma oportunidade acompanhada de responsabilidades. “A entrada no Mercado Livre é extremamente positiva, pois gera mais competitividade, melhores preços e serviços, mas não é um processo trivial. Ele exige competências técnicas específicas e deve ser conduzido com orientação profissional para garantir eficiência e segurança”, afirma.

O executivo reforça que a transição bem-sucedida depende de planejamento e comunicação regulatória eficiente. “Estamos falando de um sistema interligado que precisa de constante monitoramento. Uma migração mal conduzida pode trazer riscos de falhas e até impactos na qualidade do fornecimento. Por isso, a participação de especialistas é fundamental para que empresas capturem benefícios sem comprometer a operação”, finaliza.

Sobre a Briskcom

A Briskcom é uma provedora de soluções de conectividade via satélite para negócios que operam em locais remotos. Fundada em 2003, a empresa é especializada em projetos complexos para ambientes em missão crítica, oferecendo tecnologia de ponta e suporte personalizado para diversos setores da indústria, sobretudo de energia. Site: www.briskcom.com.br

 

*Com informações da assessoria

 

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