“Queridos seguidores, nós recebemos um grande número de cartas de solidariedade vindas de sul-africanos, tanto individuais quanto de organizações. Nós agradecemos pelo apoio e ficamos felizes com a decisão de vocês em permanecer ao nosso lado hoje, quando a Rússia, como há 80 anos, combate o nazismo na Ucrânia”, diz o texto publicado.
A resposta veio por meio da embaixada alemã no país africano. “Desculpe, mas nós não podemos nos silenciar nessa, é muito cinismo”, começa a representação da Alemanha. “O que a Rússia tem feito na Ucrânia é abater crianças inocentes, mulheres e homens para ganho próprio. Definitivamente, não é ‘combate ao nazismo’”, pontuou a publicação.
“Vergonha de todos que estão caindo nisso. (Infelizmente, de nazismo nós entendemos)”, completou a embaixada alemã.
Efeitos do conflito
Uma missão de monitoramento da ONU divulgou que 364 civis morreram em meio aos confrontos, além de 759 pessoas que ficaram feridas.
O destacamento das Nações Unidas pontua, porém, que o número real provavelmente é maior. O conflito foi conflagrado em 24 de fevereiro e, até o momento, as negociações de paz conseguiram somente um cessar-fogo parcial que sequer é cumprido.
Ainda de acordo com a ONU, mas com o braço da entidade para questões de movimentos migratórios forçados, a Acnur, o conflito deflagrado pelos russos já tem saldo de 1,5 milhão de refugiados.
Desde o início do conflito, alertam observatórios internacionais, mais de 11 mil pessoas foram presas na Rússia. No país, o presidente Vladimir Putin acirrou as medidas de controle social.
Apesar disso, a queda do Rublo, moeda local, e a alta inflacionária gerada pelas sanções internacionais têm se somado aos motes pacifistas ecoados nas ruas da Rússia.
Polônia e Romênia – além da própria Rússia – são os principais destinos daqueles que perderam suas casas em meio a tiros e bombas.
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