Hoje é um dia especial: o Dia dos Namorados.
Comemorado no Brasil, é uma data dedicada a celebrar o amor e a paixão entre casais, amigos e familiares — afinal, o amor é a semente maior de qualquer relação.
Lembro-me do tempo em que as pessoas costumavam presentear seus namorados, maridos, esposas ou amigos com gestos românticos: chocolates, joias, flores. Outros preferiam um jantar à luz de velas, uma viagem ou um simples passeio pela praça, de mãos dadas.
Esse dia sempre deveria ser um símbolo de amor, paixão e carinho. Uma oportunidade para expressar sentimentos, fortalecer os laços e renovar a ternura entre as pessoas.
Mas, infelizmente, o mundo de hoje parece ter se afastado dessa essência. Em meio às drogas, vícios, violência, incompreensão, intolerância e até mesmo ódio, muitos recebem agressões no lugar de flores, intolerância em vez de compreensão — e, dolorosamente, morte no lugar de vida.
Ainda assim, guardo na memória um tempo em que os tocadores de violão eram disputados nesse dia para as serenatas ao entardecer. Alguns pais não gostavam muito, é verdade, mas era mágico. A serenata era o retrato vivo do que o Dia dos Namorados representa: amor, paixão, amizade, tolerância, e sobretudo, vida.
Manaus, 12 de junho de 2025.
Professor José Melo
Ex-Governador do Estado do Amazonas

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