A empresa Manaus Ambiental foi convocada pelo deputado Dermilson Chagas (PEN) para esclarecer os termos e condições da venda da concessionária para a Aegea Saneamento, divulgada em fevereiro. A concessão vai até julho de 2042 e não teve detalhes divulgados, inclusive o valor da transação.
O presidente da empresa, Alexandre Biachini, deverá comparecer à Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (ALE-AM) nas próximas semanas para “esclarecer pontos obscuros que sane as dúvidas dos parlamentares e da população”. De acordo com o autor da convocação, a Manaus Ambiental vendeu o patrimônio do Estado, já que não tinha feito nenhum investimento financeiro para operar na cidade.
“A Manaus Ambiental não divulgou as cláusulas do contrato e simplesmente repassou um patrimônio do Amazonas para outra empresa. Não sabemos o que mudou, quais serão as consequências, as taxas e de quanto serão os reajustes das tarifas”, explicou Dermilson.
*Aegea*
A Aegea Saneamento também não divulgou detalhes da compra da Manaus Ambiental. Atualmente a empresa está presente em 48 cidades em 10 estados brasileiros: Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso, São Paulo, Pará, Santa Catarina, Rondônia, Maranhão, Espírito Santo e Piauí. A empresa administrará as subsidiárias Manaus Ambiental S.A. e Rio Negro Ambiental, Captação, Tratamento e Distribuição de Águas SPE S.A.

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