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‘Defensoria Tá Na Área’ realiza mais de 250 atendimentos em zona rural de Parintins

Mutirão ocorreu na comunidade Vila Amazônia, com maior procura da população pelas áreas de Registros Públicos e Família
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Foto: Divulgação/DPE-AM

A Defensoria Pública do Estado do Amazonas (DPE-AM) encerrou, no último dia 25 de novembro, mais uma edição do projeto “Defensoria Tá Na Área” na comunidade da Vila Amazônia, zona rural de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus). Mesmo após o fim da ação, os impactos seguem sendo destacados por quem participou do mutirão, que levou atendimento gratuito diretamente aos assistidos, no Centro Educacional Claudir Carvalho.

Ao todo, 296 atendimentos foram realizados durante a ação, e contou com o apoio da Defensoria Itinerante, que integrou a programação do “Defensoria Tá Na Área” e tem como foco alcançar moradores que enfrentam dificuldade para chegar às unidades fixas na sede do município.

Atendimentos e principais demandas

De acordo com a defensora pública Emilly Santos, que atua em Parintins, o público que buscou atendimento foi diverso, composto por idosos, mulheres, homens e famílias inteiras. As demandas mais recorrentes foram das áreas de Registros Públicos e Família.

“Muitas pessoas procuravam a emissão gratuita da segunda via da certidão de nascimento, atualização de débitos de alimentos, cumprimento de sentenças de pensão alimentícia, além de atendimentos envolvendo guarda e regulamentação de convivência com filhos”, explicou.

Um dos casos atendidos chamou particularmente a atenção da equipe. “Atendi um senhor que está há dois anos sem ver as duas filhas. Ele estava buscando a Justiça justamente para regulamentar a convivência. Esse caso me marcou porque vemos com pouca frequência pais que procuram garantir esse direito. Ele fez questão de buscar ajuda para poder estar presente na vida das filhas”, relatou Emilly Santos.

Importância para a comunidade ribeirinha

Para além dos números, a mobilização deixou uma forte impressão entre os moradores da Vila Amazônia, que convivem com limitações de deslocamento e custos elevados para chegar ao centro urbano.

“Ouvi de uma assistida que, para eles, é muito importante quando a Defensoria vai até a comunidade. Muitos não conseguem pagar lancha ou balsa para chegar à cidade. Só o fato de estarmos lá faz com que se sintam respeitados, dignos e realmente atendidos”, destacou a defensora.

Ela lembra que, embora a Vila Amazônia seja uma das comunidades mais próximas da sede, outras regiões atendidas pela Defensoria são ainda mais distantes, e o compromisso é seguir ampliando a atuação no interior. “O trabalho da Defensoria é justamente levar o direito até a pessoa, não importa onde ela esteja. Seja perto ou nos locais mais remotos do Amazonas, nós vamos continuar chegando às comunidades”, afirmou.

Texto: Aline Ferreira

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