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Custo da construção civil no Amazonas tem maior elevação desde 2022

Com variação de 2,13%, o Amazonas foi a 5ª Unidade da Federação (UF) com a maior variação no custo médio do metro quadrado (m²) da construção civil em agosto, um aumento de 2 pontos percentuais em relação à variação de
Agência Brasil

A variação do custo médio da construção civil no Amazonas em junho foi de 2,13%. No ano, a variação acumulada foi de 3,04%, e em 12 meses, a variação foi de 3,43%. No Brasil, a variação foi de 0,79% em junho, enquanto a variação acumulada no ano ficou em 4,03% e a variação em 12 meses ficou em 5,42%. Os dados são do Sistema Nacional de Preços e Índices da Construção Civil – SINAPI, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta quarta-feira, 10 de setembro.

Com variação de 2,13%, o Amazonas foi a 5ª Unidade da Federação (UF) com a maior variação no custo médio do metro quadrado (m²) da construção civil em agosto, um aumento de 2 pontos percentuais em relação à variação de julho. Essa vai a maior variação registrada pelo Amazonas no índice desde agosto de 2022, em grande parte influenciada pelo acordo firmado entre sindicatos em julho que elevou o custo da mão-de-obra. No mesmo período, a variação nacional foi de 0,79%. Os estados de Mato Grosso do Sul (2,97%), Paraná (2,79%) e Rio Grande do Sul (2,66%) apresentaram as maiores variações no índice, enquanto Espírito Santo (0,02%), Goiás (0,09%%) e Pernambuco (0,11%) tiveram as menores variações do custo médio do m².

A variação do custo médio no estado representa um aumento de quase R$ 39,21 em agosto no custo médio da construção em moeda corrente, sendo o componente mão-de-obra o responsável pelo aumento, enquanto o componente material sofreu redução. Em julho, o custo médio do m² no componente material era de R$ 1.103,20, passando para R$ 1.091,16 em agosto, uma redução de R$ 12,94; enquanto o componente mão-de-obra que permanecia estável em R$ 737,10 desde abril, elevou a 788,35 em agosto, um aumento de R$ 51,25.

No ranking nacional dos maiores custos médios, o estado ficou na 12ª posição com R$ 1.879,51, um pouco acima da média nacional de R$ 1.863,00. Os estados de Santa Catarina, Acre e Rondônia foram os que tiveram o maior custo médio em moeda corrente, de R$ 2.112,03, R$ 2.108,08 e R$ 2.061,82, respectivamente. Os estados de Sergipe (R$ 1.656,44), Pernambuco (R$ 1.671,79) e Espírito Santo (R$ 1.691,6) tiveram os menores custos médios do país.

Custo médio do m² no ano

O variação acumulada no ano do custo médio do m² no Amazonas ficou em 3,04%, uma variação três vezes maior que a variação de julho (0,89%), enquanto a variação nacional ficou em 4,03%. Essa foi a maior variação acumulada registrada pelo estado desde dezembro de 2023. Com o resultado, o Amazonas ficou, em agosto, na 21ª posição do ranking nacional das maiores variações acumuladas no ano. Os estados de Mato Grosso (1,55%), Tocantins (1,85%) e Paraíba (1,85%) tiveram as menores variações acumuladas do custo médio, enquanto os estados de Acre (6,88%), Alagoas (6,44%) e Ceará (5,81%) tiveram as maiores variações acumuladas do período.

Em moeda corrente, o custo médio da construção no estado saiu de R$ 1.825,66 em janeiro para R$ 1.879,51 em agosto, um aumento de R$ 53,84 em 7 meses, sendo o componente mão-de-obra o responsável pelo aumento (R$ 59,58) enquanto houve redução no custo do componente material.

A variação acumulada do custo médio do m² em 12 meses chegou a 3,43% no estado em agosto, a terceira mais baixa do país, enquanto a variação nacional em 12 meses ficou em 5,42%, uma diferença de 1,99 pontos percentuais. Além do Amazonas, Mato Grosso (2,89%) e Tocantins (2,14%) tiveram as menores variações acumuladas em 12 meses. Os estados do Acre (8,05%), Alagoas (7,84%) e Amapá (7,30) tiveram os maiores aumentos do custo médio em 12 meses.

Em 12 meses, o aumento do custo médio em moeda corrente no estado chegou a R$ 62,58. Enquanto em agosto o custo médio chegava a R$ 1.879,51, em agosto de 2024 o custo médio da construção no estado era de R$ 1.816,93. Durante o período de 12 meses, houve redução no componente material, porém, o componente mão-de-obra viu um aumento de R$ 67,89.

Custo de Projeto

Em janeiro, o custo do m² de uma casa popular com um um pavimento, dois quartos, sala, circulação, banheiro e cozinha com abamento normal era de R$ 2.254,80. Em agosto, o mesmo projeto chegou a R$ 2.341,96, um aumento de 3,87%.

Mais sobre o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI)

Criado em 1969, o Índice Nacional da Construção Civil tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.

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