A variação do custo médio da construção civil no Amazonas em junho foi de 0,19%. No ano, a variação acumulada foi de 3,60%, e em 12 meses, a variação foi de 3,59%. No Brasil, a variação foi de 0,27% em junho, enquanto a variação acumulada no ano ficou em 4,83% e a variação em 12 meses ficou em 5,30%. Os dados são do Sistema Nacional de Preços e Índices da Construção Civil – SINAPI, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE nesta quarta-feira, 11 de novembro.
Custo médio do m² no mês
Com variação de 0,19%, o Amazonas foi a 19ª Unidade da Federação (UF) com a maior variação no custo médio do metro quadrado (m²) da construção civil em outubro, uma redução 0,16 ponto percentual em relação à variação de setembro. Essa vai a menor variação registrada pelo Amazonas no índice nos últimos três meses. No mesmo período, a variação nacional foi de 0,27%. Os estados de Pará (1,84%), Paraíba (0,91%) e Tocantins (0,85%) apresentaram as maiores variações no índice, enquanto Rio Grande do Sul (0,01%), Distrito Federal (0,02%) e Pernambuco (0,02%) tiveram as menores variações do custo médio do m².
A variação do custo médio no estado representa um aumento de apenas R$ 3,49 em outubro no custo médio da construção em moeda corrente. Em setembro, o custo médio do m² era de R$ 1.886,01 no estado, em outubro o custo passou para R$ 1.889,50.
No ranking nacional dos maiores custos médios, o estado ficou na 13ª posição, um pouco acima da média nacional de R$ 1.877,29. Os estados de Acre (R$ 2.127,94), Santa Catarina (R$ 2.119,45) e Rondônia (R$ 2.081,87) foram os que tiveram o maior custo médio em moeda corrente. Os estados de Sergipe (R$ 1.668,42), Pernambuco (R$ 1.672,62) e Espírito Santo (R$ 1.703,26) tiveram os menores custos médios do país.
Custo médio do m² no ano
O variação acumulada no ano do custo médio do m² no Amazonas ficou em 3,60%, enquanto a variação nacional ficou em 4,83%. Com o resultado, o Amazonas ficou, em outubro, na 25ª posição do ranking nacional das maiores variações acumuladas no ano, colocando-o entre as três Unidades da Federação com os menores aumentos no custo da construção durante o ano. Além do Amazonas, os estados de Roraima (2,42%) e Tocantins (2,77%) tiveram as menores variações acumuladas no ano, enquanto os estados de Acre (7,88%), Mato Grosso (7,29%) e Ceará (7,04%) tiveram as maiores variações acumuladas.
Em moeda corrente, o custo médio da construção no estado saiu de R$ 1.825,66 em janeiro para R$ 1.889,50 em outubro, um aumento de R$ 63,84 em 10 meses, sendo o componente mão-de-obra o maior responsável, com um aumento de R$ 61,74. Em janeiro, o custo no componente mão-de-obra era de R$ 728,77, em outubro o custo chegou a R$ 790,51.
Custo médio do m² em 12 meses
A variação acumulada do custo médio do m² em 12 meses chegou a 3,59% no estado em outubro, a terceira mais baixa do país, enquanto a variação nacional em 12 meses ficou em 5,30%, uma diferença de 1,7 ponto percentual. Além do Amazonas, Tocantins (2,37%) e Roraima (2,94%) tiveram as menores variações acumuladas em 12 meses. Os estados do Acre (8,78%), Mato Grosso (7,96%) e Amapá (7,62) tiveram os maiores aumentos do custo médio em 12 meses.
Em 12 meses, o aumento do custo médio em moeda corrente no estado chegou a R$ 65,40. Enquanto em outubro de 2024 o custo médio chegava a R$ 1.824,10, em outubro de 2025 o custo médio da construção no estado chegou a R$ 1.889,50.
Custo de Projeto
Em janeiro, o custo do m² de uma casa popular com um pavimento, dois quartos, sala, circulação, banheiro e cozinha com padrão de acabamento normal era de R$ 2.131,35. Em outubro, o mesmo projeto chegou a R$ 2.203,68.
Mais sobre o Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI)
Criado em 1969, o Índice Nacional da Construção Civil tem como objetivo a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional, visando a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
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