Depois de um ano com a Selic, a taxa básica de juros, estacionada nos 13,75%, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve decidir por promover o primeiro corte nesta semana.
É esta a ampla expectativa de economistas e especialistas, após os primeiros sinais dados pelo próprio Copom nos comunicados de seu último encontro, em junho.
Um consenso entre as várias análises, entretanto, é de que a decisão deverá ser bem longe de unânime, ou seja: uma parte dos diretores do Copom deve votar por um corte mais brando, enquanto outra deve defender uma redução mais agressiva já neste encontro.
ós estávamos convencidos de que o Banco Central começaria seu ciclo [de redução de juros] com um corte parcimonioso de 0,25 ponto”, escreveu o J.P.Morgan em relatório.
“Mas, após desenvolvimentos recentes, parece igualmente possível que a maioria [do comitê] prefira tanto uma redução de 0,25 quanto uma mudança mais agressiva – e mais frequentemente usada – de 0,5 ponto de corte.”
As baixas taxas de desemprego, expectativas de inflação ainda altas para o ano que vem e o fato de os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa ainda estarem subindo juros são os fatores mencionados pelo J.P.Morgan para sustentar sua principal aposta, ainda, pelo corte mais brando, de 0,25 ponto, nesta reunião.
“Entretanto, uma tendência de desaceleração da inflação, alimentada pela normalização das cadeias de produção global e da apreciação do real [frente ao dólar] podem ter aberto espaço para um primeiro movimento mais agressivo”, continua a análise.
“Nós esperamos que o Copom corte a taxa Selic em 0,25 ponto, para 13,50%”, escreveu o Goldman Sachs. “Avaliamos, entretanto, em 40% a probabilidade de um movimento mais ousado de -0,50 ponto.”
O Copom inicia a reunião nesta terça (1º), e a estende para quarta (2), quando, após as 18h30, publica o resultado e um comunicado justificando a decisão.
As baixas taxas de desemprego, expectativas de inflação ainda altas para o ano que vem e o fato de os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa ainda estarem subindo juros são os fatores mencionados pelo J.P.Morgan para sustentar sua principal aposta, ainda, pelo corte mais brando, de 0,25 ponto, nesta reunião.
“Entretanto, uma tendência de desaceleração da inflação, alimentada pela normalização das cadeias de produção global e da apreciação do real [frente ao dólar] podem ter aberto espaço para um primeiro movimento mais agressivo”, continua a análise.
“Nós esperamos que o Copom corte a taxa Selic em 0,25 ponto, para 13,50%”, escreveu o Goldman Sachs. “Avaliamos, entretanto, em 40% a probabilidade de um movimento mais ousado de -0,50 ponto.”
O Copom inicia a reunião nesta terça (1º), e a estende para quarta (2), quando, após as 18h30, publica o resultado e um comunicado justificando a decisão.
A principal dúvida, agora, está em torno de qual deve ser a magnitude do corte.
Boa parte das casas aposta em uma redução mais cautelosa, de 0,25 ponto percentual; outra parcela acredita que já seja possível ter um corte de 0,5 p.p., e há, ainda, uma terceira ala, dividida entre as duas possibilidades.
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