Durante anos, os pesquisadores que estudam a vida marinha deparavam-se ocasionalmente com animais – como golfinhos, peixes-espada, tubarões-brancos e mesmo humanos – com buracos em forma de charuto retirados dos seus corpos.
Essas mordidas e cicatrizes eram quase como se alguém tivesse removido cirurgicamente um pedaço de tecido. Estas mordidas, no entanto, não se restringiam apenas a animais, pois os submarinos nos anos 70 e 80 tinham os seus sensores de sonar revestidos de borracha e eram mordidos desta mesma forma. Assim como os cabos elétricos subaquáticos apresentavam mordidas da mesma forma estranha.
Eventualmente, descobriu-se que o culpado era um pequeno tubarão (de até 50 centímetros) que se encontra distribuído pelas águas tropicais e subtropicais oceânicas do mundo, chamado tubarão-charuto (Isistius brasiliensis).

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