A China anunciou nesta sexta-feira, 20, a redução da taxa de juros de referência para empréstimos de longo prazo, de 4,60% para 4,45%. A medida tem como principal finalidade esquentar a atividade econômica do país, em momento de estagnação em razão da crise do covid-19.
A medida implementada pelo Banco do Povo da China vale empréstimos de cinco ou mais anos de duração. Já a taxa para negócios de curto prazo permaneceu com juros de 3,7%.
A expectativa é que a redução dos juros estimule principalmente o mercado imobiliário da China, um dos que mais vem sofrendo com a estagnação econômica.
Os prolongamentos confinamentos no país afetaram setores estratégicos da economia, comprometeram a cadeia de abastecimento e desaceleraram a indústria na última grande economia do mundo que mantém a estratégia de tolerância zero com a pandemia.
Mercado imobiliário
Na última segunda-feira, a China anunciou indicadores pessimistas sobre a atividade econômica do país neste ano, estendendo preocupação a parceiros internacionais que dependem do vigor chinês.
Segundo o Escritório Nacional de Estatísticas, as vendas de moradias na China sofreram queda anual de 32,2% no primeiro quadrimestre de 2022. O resultado mostrou piora em relação ao declínio de 25,6% observado no primeiro trimestre.
As construções iniciadas — considerando-se tanto residências como propriedades comerciais — recuaram 26,3% no primeiro quadrimestre, na comparação com o mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre, a redução havia sido menor, de 17,5%.
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