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Cheias nos rios do Amazonas devem ser menos intensas neste ano

As áreas monitoradas abrangem os municípios de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins. Segundo o SGB, na região cortada pelos três rios vivem oito milhões de pessoas, em 84 cidades.
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Reuters\Bruno Kelly

O SGB, Serviço Geológico do Brasil, órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia, divulgou, nesta quinta-feira (6), as previsões para as cotas máximas que os rios Negro, Solimões e Amazonas devem alcançar neste ano.

As áreas monitoradas abrangem os municípios de Manaus, Manacapuru, Itacoatiara e Parintins. Segundo o SGB, na região cortada pelos três rios vivem oito milhões de pessoas, em 84 cidades.

Os dados foram divulgados durante a terceira e última edição do Alerta de Cheias 2024, que reúne vários órgãos além do Serviço Geológico do Brasil, como o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e as Defesas Civis do Amazonas e de Manaus.

As cheias nos três rios deverão ser menos intensas neste ano, apresentando-se dentro da normalidade.

Para a cidade de Manaus, cortada pelo Rio Negro, a previsão da média de cheia é 26,88 metros, ficando abaixo da cota de alerta de 27 metros. Para a região metropolitana, monitorada pelo sistema Manacapuru – Rio Solimões, a cota média ficou em 17,79 metros, com máxima de 18,22 metros.

No sistema de Itacoatiara que monitora o Rio Amazonas, a previsão média ficou em 12,40 metros e a máxima em 12,64. Com esse número é praticamente zero a possibilidade de inundação severa.

No sistema de Parintins, que também monitora o Amazonas, a média ficou abaixo da normalidade, com mínima e máxima variando acima dos 7 metros, bem longe da cota de alerta de inundação, que é de 8 metros.

As previsões de 2024, vêm após uma estiagem severa. O Rio Amazonas registrou os menores níveis de água já monitorados em 2023, uma consequência direta do fenômeno climático El Niño. Foi a pior seca em 121 anos, afetando todos os 62 municípios amazonenses, atingindo por volta de 600 mil pessoas.

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