A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) tem quatro alvos definidos na Europa para o cargo de técnico da seleção brasileira. Todos os nomes são considerados da primeira prateleira de importância e a entidade não quer sair desse patamar.
O que aconteceu
- O presidente Ednaldo Rodrigues irá à Europa para tratar do sucessor do técnico Tite no comando da seleção brasileira. Os contatos se intensificaram após o antigo comandante assinar sua rescisão.
- Carlo Ancelotti, Zinedine Zidane, Luis Enrique e José Mourinho são as quatro opções que a CBF trabalha para o posto que era de Tite. Ancelotti sinalizou a vontade de seguir no Real Madrid, mas Ednaldo não desistiu e quer se encontrar com o italiano pessoalmente.
- Como informou ontem (20) o UOL, uma reunião está sendo alinhada nos bastidores com Luis Enrique, ex-técnico da seleção espanhola que agora é mais uma das alternativas da CBF, com o aval de Ronaldo Fenômeno.
- Ednaldo não quer descer para a segunda prateleira de técnicos europeus. Outros nomes chegaram a ser especulados, como Manuel Pellegrini, do Bétis, mas não estão nos planos do mandatário.
- Se o quarteto recusar, o novo técnico deve ser brasileiro. Caso não consiga convencer nenhum dos quatro técnicos que vê como ‘unanimidades e inquestionáveis’, os brasileiros devem ser acionados.
- Nomes como Dorival Jr, Cuca, Mano Menezes e Fernando Diniz são comentados na CBF, mas nenhum deles traria o efeito de unanimidade buscado pela entidade.
O que está por trás
- Ronaldo Fenômeno ofereceu ajuda ao presidente da CBF para iniciar contatos com os treinadores de ponta que Ednaldo deseja se encontrar.
- Trabalhar bem com jogadores jovens é um dos fatores levados em consideração pelo mandatário. Ednaldo é entusiasta das categorias de base do Brasil e tem se animado com os relatórios que recebe e lê com frequência.
- A CBF tentou Pep Guardiola, mas ouviu do agente do treinador que “é impossível” que ele deixe o Manchester City (ING), onde renovou recentemente seu contrato até 2025.
- A ideia é ter um treinador até o fim de fevereiro. O primeiro compromisso da seleção neste novo ciclo se dá no fim de março com uma data-Fifa. A possibilidade de ter um técnico interino na ocasião não agrada o presidente, apesar de não ter sido completamente descartada.
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