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Caso Lucilene: ‘Uma explosão de tristeza e agora a paz por ela ter sido encontrada’, diz prima

Ossada da empresária Lucilene Ferrari, de 48 anos, foi localizada por cães em canavial de Porto Ferreira (SP), após mais de dois anos
REPRODUÇÃO/RECORD TV

A oscilação na voz de Gisele Favato de Siqueira Santos, 37 anos, reflete a mistura de sentimentos após ter recebido a notícia de que a ossada da prima Lucilene Maria Ferrari foi encontrada pela polícia em uma área de canavial em Porto Ferreira, no interior de São Paulo. “Foi uma explosão de tristeza, mas agora sabe aquela paz por ela ter sido encontrada?”, disse Gisele ao R7.

O corpo da empresária, que desapareceu aos 48 anos em dezembro de 2019 e teve a morte confirmada pela polícia nesta terça-feira (26), foi encontrado por um cachorro em uma região de mata da cidade em que ela era proprietária de um pequeno hotel.

 prima de Lucilene conta que a família passou a manhã desta quarta-feira (27) cuidando do velório e enterro da empresária. “Por enquanto, a ficha está caindo. Sentimos muito essa notícia, daqui para a frente, minha força vai dar uma abalada. Esse momento vai ser muito dolorido”, afirma Gisele.

Gisele se refere a Lucilene como tia, isso porque, segundo lembra, foi cuidada pela empresária durante alguns anos de sua vida. “Morei com a tia Luci, minha mãe trabalhava muito e eu não tinha com quem ficar. Então, me acostumei. Ela foi minha babá por alguns anos.”

A busca pelo corpo de Lucilene se estendeu por mais de dois anos e provocou angústia e tristeza em toda a família. “Muita dor em não saber onde ela estava. Em alguns momentos eu enfraquecia minha fé, brigava com Deus, mas pedia para não me desamparar”, diz.

A empresária, lembra Gisele, se dividia entre a família, o trabalho e os momentos de lazer. “Ela era só coração, era uma pessoa de luz. Se tivesse uma criança precisando de leite na rua, ela daria.” Ao mesmo tempo, Lucilene não gostava de exposição, tampouco de redes sociais. “Ela gostava de fazer um café da manhã, tomar banho de piscina, conversar com as amigas e cantar.”

Investigação

Após dois anos e quatro meses, um cachorro pertencente a trabalhadores rurais encontrou o corpo de Lucilene em uma pequena cova coberta com cimento e cal, e a polícia foi chamada. Após a análise da arcada dentária e exames de DNA, ficou comprovado que se tratava da empresária.

Embora afirme que, nesse momento, quer se dedicar à despedida da prima, Gisele pede justiça. “Espero e confio que logo ele seja preso, mas agora é o momento de focar na despedida dela”, diz a camareira ao se referir ao companheiro de Lucilene, Vanderlei Meneses, que chegou a ser preso após o desaparecimento da empresária. À época, Vanderlei negou ter praticado o crime e afirmou que Lucilene estaria viva.

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