O Brasil aparece em 18º lugar, segundo ranking realizado pela KPMG, entre os países com o compromisso de reduzir as emissões de gases do efeito estufa, reconhecidos pela ciência como fatores preponderantes na indução das mudanças climáticas. O estudo foi realizado com 32 nações com o intuito de analisar o progresso de cada uma delas na busca pela meta de zerar as emissões até 2050.
Ainda segundo o relatório, o Brasil está em 20º lugar com relação à preparação dos setores e em 15º em preparação nacional no compromisso de reduzir as emissões de gases do efeito estufa.
“Como o país utiliza extensivamente a energia hidrelétrica para gerar eletricidade e desenvolve outras fontes renováveis de energia, ele dispõe de iniciativas já consolidadas para cumprir o objetivo. No entanto, o combate ao desmatamento e incêndios florestais ainda é uma fragilidade brasileira e afeta principalmente o bioma amazônico e o Pantanal. Fortalecer os processos de controle e monitoramento e incentivar o diálogo do poder público com a sociedade civil e as empresas são iniciativas que contribuirão para que o Brasil caminhe mais rapidamente para alcançar a meta de zerar a emissão dos gases de efeito estufa” analisa o sócio-líder do setor de Energia e Recursos Naturais da KPMG na América do Sul e co-líder Américas, Manuel Fernandes.
Com relação às participações e desempenho dos setores relativos às emissões de gases do efeito estufa, cinco áreas foram citadas, entre elas, estão as seguintes: 65% estão agricultura, uso da terra e silvicultura; 14%, transporte; 12%, indústria; 7% eletricidade e energia; e 2%, construção.
“É plausível afirmar que o Brasil pode e deve reverter este quadro, invista em proteção das florestas e ecossistemas para criação de resiliência climática e sequestro de gases do efeito estufa. Além disso, tais ações poderão trazer benefícios comerciais. Governos e empresas devem se preparar para medir suas emissões – se ainda não o fazem – apresentar planos detalhados sobre sua contribuição para alcance das metas nacionais e setoriais”, finaliza a sócia-líder de ESG da KPMG no Brasil, Nelmara Arbex.
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