Bolsonaro é aconselhado a deixar debate sobre vacina com Queiroga
Em conversas reservadas, aliados do presidente usaram pesquisas internas para demonstrar que discurso contra a obrigatoriedade do imunizante confunde o eleitor
Conteúdo CNN BRASIL
Published 01/02/22
Adriano Machado/Reuters
O presidente Jair Bolsonaro foi aconselhado a evitar, a partir de agora, o discurso contrário à vacinação e a centralizar no ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, opiniões sobre assuntos referentes à imunização.
Os conselhos partiram de aliados do presidente, durante reunião no Palácio do Planalto, na última sexta-feira (29). De acordo com relatos de participantes à CNN, estavam presentes pelo menos oito ministros e o senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente e coordenador da campanha à reeleição.
Na ocasião, Bolsonaro recebeu resultados de pesquisas internas com eleitores bolsonaristas realizadas em todo o país. O levantamento foi encomendado pelo PL, partido do presidente.
De acordo com integrantes da legenda, mais da metade dos entrevistados declarou apoio à exigência do passaporte da vacina — o que é aceito pelo receio de que, sem exigência do documento, governos estaduais endureçam medidas de restrição, como o fechamento de comércios.
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