A chuva que cai na região de Tefé, no Amazonas, onde mais de 140 botos apareceram mortos em meados deste mês não é suficiente para melhorar a situação de seca. Os rios continuam com lâmina de água muito baixa, o que impede os barcos de transporte de passageiros de atender a maioria das comunidades.
As embarcações maiores, que levam a Tabatinga e Manaus, por exemplo, só conseguem navegar pelo Rio Solimões.
O padre Joaquim Barbosa da Silva, da Prelazia de Tefé, gravou na manhã deste domingo imagens do lago de Tefé, mostrando a maioria dos barcos ancorados. Apenas pequenos barcos, como voadeiras de alumínio, conseguem levar as pessoas até o ponto do Rio Solimões onde há água suficiente para o transporte, num trajeto de cerca de 40 minutos.
Segundo ele, as chuvas que caem em Tefé não aumentam o nível dos rios, que dependem da água que vem da Cordilheira dos Andes, no Peru.
O padre explica que, em Tabatinga (AM), o nível das águas aumentou dois metros, mas até as águas descerem e chegarem a Tefé demora cerca de 25 a 30 dias. A distância que as águas têm de percorrer é de cerca de 1.200 quilômetros.
Com informações do O Globo
Leia completo no O Globo

Envie seu comentário