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Avô relata como crianças sobreviveram na selva e afirma que filha não viveu quatro dias

Ele ainda contestou a versão de que sua filha Magdalena Mucutuy teria sobrevivido por quatro dias.
Divulgação

O avô materno das crianças resgatadas após uma queda de avião na selva colombiana, Narciso Mucutuy, relatou como elas conseguiram sobreviver por 40 dias. Ele ainda contestou a versão de que sua filha Magdalena Mucutuy teria sobrevivido por quatro dias.

O caso:

  • Em entrevista ao portal colombiano Semana, Narciso disse que “é mentira” a informação dada pelo pai das crianças, Manuel Ranoque. “Lesly (a neta mais velha) afirmou que, quando o avião caiu, os três (adultos) morreram”;
  • Ele ainda relatou que Lesly fracionou a comida e deixou rastros ao longo do caminho. A menina teria recolhido alguns mantimentos após o acidente, em especial a farinha de mandioca e leite para o bebê. “Assim que acabou, eles começaram a buscar frutas silvestres”, acrescentou;
  • Narciso ressaltou que o conhecimento indígena salvou as crianças, pois a neta mais velha já havia sido apresentada aos costumes do seu povo sobre como escolher os frutos corretos e maduros. Além disso, a menina teria feito um “copinho” de folhas para pegar água;
  • Questionado a respeito dos perigos da selva, ele afirmou que as crianças não encontraram com serpentes ou onças;
  • O avô também acredita que o cachorro, chamado Wilson que auxiliou nas buscas e segue desaparecido, tentou avisar o Exército sobre o paradeiro das crianças. “(Wilson) os seguia por onde iam e depois voltava para avisar o Exército ou a alguém. Como ele não pode falar, eles não entendiam”, afirmou;
  • O homem ainda relatou que os netos não conseguiam mais se mover pela selva quando foram encontrados.

Custódia

  • Após o resgate, os familiares solicitaram a custódia das crianças. Narciso acusou Manuel de bater em sua filha;
  • Ranoque reconheceu que havia problemas em casa, mas considerou que se tratava de um assunto privado. “Verbalmente às vezes sim. Fisicamente muito pouco, porque tínhamos mais brigas de palavras”, acrescentou;
  • Atualmente, as crianças encontram-se internadas em um hospital militar de Bogotá e seguem sob os cuidados de um profissional do Instituto Colombiano de Proteção à Família (ICFB).
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