A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (22), o novo marco fiscal, que substitui o teto de gastos como principal âncora para controlar as contas públicas.
Agora, os holofotes se viram para as propostas do Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) de 2024, desafiando o governo a cumprir a meta fiscal de zerar o déficit federal.
O mercado avaliou positivamente o texto da nova regra fiscal, porém analistas afirmam que o Executivo não conseguirá deixar o déficit zerado.
No caminho, dizem os especialistas, ainda há grandes obstáculos que precisam ser ultrapassados.
Conforme o economista-chefe da Suno Research, Gustavo Sung, a retirada do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF) e do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) da nova regra é um desses entraves.
“Para poder cumprir a meta de zerar o déficit, o governo terá que elevar a arrecadação, sendo que isso ainda tem um longo caminho pela frente com discussões com o Congresso. Não deverá ser algo tão fácil”, diz.
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