O Estado do Amazonas concentra sete das dez cidades com a gasolina mais cara do país, segundo levantamento da ValeCard realizado entre os dias 1º e 13 de maio. Urucurituba, Apuí e Boca do Acre, todas no Amazonas, lideram o ranking, com preços médios de R$ 8,20, R$ 8,16 e R$ 8,08 por litro, respectivamente.
Além delas, também figuram na lista os municípios amazonenses de Novo Airão, Tefé, Japurá e Anori, com preços igualmente acima de R$ 8,00. O alto custo do combustível na região está relacionado a fatores logísticos, como o difícil acesso a diversas localidades e a dependência do transporte fluvial, o que encarece a distribuição.
A Região Norte, de forma geral, é a que apresenta os maiores preços médios do país. Completam a lista das dez cidades com gasolina mais cara os municípios de Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, no Acre, e São Francisco do Guaporé, em Rondônia — todos também na Região Norte.
Diferença de preço no Brasil chega a 64,6%
No extremo oposto do ranking, os menores preços médios da gasolina estão em cidades das regiões Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Parazinho, no Rio Grande do Norte, registra o menor valor: R$ 4,98 por litro. Alexandria, também no RN, aparece na sequência, com R$ 5,60.
Outros municípios com combustível mais barato incluem Itaguari (GO), São Bento do Sul (SC), Onda Verde (SP), Bacabeira (MA), Meridiano (SP), Amarante (PI), Santo Antônio do Jardim (SP) e Itaberaí (GO), com preços que variam entre R$ 5,68 e R$ 5,78.
A diferença entre o maior e o menor preço registrado no país chega a 64,6%, evidenciando as disparidades regionais no custo do combustível.
Levantamento nacional
Os dados são da ValeCard, empresa especializada em meios de pagamento e gestão de frotas, que coletou informações em mais de 25 mil pontos de abastecimento em todo o Brasil. O levantamento reforça a necessidade de atenção às questões logísticas e tributárias que impactam diretamente o preço final pago pelos consumidores, principalmente em regiões mais remotas.

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