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Advogada pede ‘segredo de justiça’ de processo de compra de votos contra Wilson Lima

Para justificar o pedido de segredo de justiça, a advogada informou que deverão ser transcritas conversas pessoais do ex-prefeito, que não guardam qualquer relação com a ação

Da Redação

A advogada Luciana Trunkl Fernandes da Costa que representa a defesa do ex-prefeito Mário Paulaín, do município Nhamundá, distante 381 quilômetros de Manaus, ingressou com pedido de ‘segredo de justiça’ no processo que apura compra de votos em favor de Wilson Lima (PSC) nas eleições de 2018. A ação ingressada pela coligação de Amazônino Mendes (PDT) tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM).

Para justificar o pedido de segredo de justiça, a advogada informou que deverão ser transcritas conversas pessoais do ex-prefeito, que não guardam qualquer relação com a ação. A petição foi ingressada na terça-feira, 12.

“… vem requerer a Vossa Excelência que decrete o SEGREDO DE JUSTIÇA nos autos, nos termos do artigo 189, inciso I, do CPC, tornando sigilosas as informações que deverão ser encaminhadas pela Polícia Federal, com a finalidade evitar vazamentos de conversas íntimas, de cunho pessoal, ou mesmo interpretações equivocadas que possam causar prejuízo à vida pessoal do peticionante”, destacou a advogada.

Segundo a advogada, “Resta evidente que informações íntimas devem ser guardadas em observância ao direito à intimidade, resguardando-se a privacidade do peticionante (Mário Paulaín), considerando, especialmente, a elevada quantidade de acessos de terceiros não integrantes da lide em consultas disponibilizadas pelo PJe.”

Perícia

A Secretaria Judiciária do Tribunal Regional Eleitoral oficiou no dia 20 de fevereiro a Superintendência da Polícia Federal a fim de que se manifeste sobre a conclusão da perícia do material apreendido com ex-prefeito de Nhamundá Mário Paulain, com suspeita de compra de votos nas eleições de 2018 favorecendo o governador Wilson Lima.

Em andamento

Em resposta aos questionamentos do AMAZONAS1, a Polícia Federal informou que o setor Técnico Científico da unidade não concluiu, até o momento, a perícia determinada pela Justiça Eleitoral.

 

Com informação da Agência AM1

Foto: Divulgação

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